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130615 tapPortugal - Esquerda - Esta quinta-feira, o Governo anunciou a entrega da transportadora aérea ao consórcio Gateway, no qual Humberto Pedrosa detém uma participação de 50,1%. A fortuna do líder do grupo Barraqueiro está ligada desde sempre aos transportes. As privatizações e as PPP's têm engrossado os cofres do 15º mais rico de Portugal.


A fortuna de Humberto Pedrosa está ligada desde sempre ao setor dos transportes, desde os autocarros, aos comboios e metro e agora à Transportadora Aérea Nacional.

O homem que, no ranking da revista Exame, surge como o 15º mais rico de Portugal, com uma fortuna avaliada em 301 milhões de euros, assumiu a gestão da Barraqueiro em 1967, com apenas 20 anos, quando esta empresa, que detinha somente 11 autocarros, é adquirida pela sua família.

Privatizações e PPP's: As galinhas de ovos de ouro de Humberto Pedrosa
No início da década de 90, a Barraqueiro beneficia da privatização em bolsa das empresas que constituíam a Rodoviária Nacional, comprando as rodoviárias do Algarve, Alentejo, Lisboa, Estremadura e Tejo. O grupo passa, desta forma, a dominar o mercado de Lisboa e da zona Sul.

Em 1997, a empresa ganha o concurso público para a exploração do comboio na ponte 25 de Abril, manifestamente lesiva para o erário público. O Estado acabou por ser obrigado a indemnizar o operador e veio mais tarde a renegociar o contrato.

A concessão do Metro Sul do Tejo (MST) foi, por sua vez, outorgada ao Consórcio MTS - Metro Transportes do Sul, liderado pelo Grupo Barraqueiro e integrando ainda as empresas Teixeira Duarte, SA, Mota - Engil, SGPS, Sopol, SA, Siemens, SA, Siemens, AG e MECI, SA.

Esta parceria, que pressuponha, inicialmente, um encargo total para o Estado de 268 milhões de euros, já representava, em 2009, um custo de 350 milhões para o erário público.

A Barraqueiro liderou também o consórcio que, em 2010, ganhou a concessão do Metro do Porto por um período de cinco anos. Mais uma vez, esta PPP veio a desencadear pedidos de indemnização ao Estado e acusações recíprocas de incumprimento.

O grupo liderado por Humberto Pedrosa tenta agora ganhar vantagem na privatização do Metro e Carris.

Em 2013, o grupo, que agrega 30 empresas, emprega 5400 pessoas e tem uma frota de 3200 veículos, faturou 370 milhões de euros e obteve lucros de 2,3 milhões. O transporte rodoviário compôs 62% do negócio da Barraqueiro, seguindo-se a ferrovia.


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