Segundo divulgou nesta segunda-feira a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), a função pública perdeu 18.479 trabalhadores.
A agência Lusa refere que esta redução deve-se ao saldo negativo entre 102.994 saídas e apenas 84.515 entradas. Das quase 103 mil saídas, 61.218 pessoas saíram definitivamente. Dentre as saídas apenas 14.953 se devem a situações de aposentação.
A maior parte das perdas de funcionários públicos é na administração central – menos 12.506 funcionários, enquanto as restantes saídas se dividem entre autarquias e regiões autónomas. Note-se que a administração central envolve os principais serviços públicos, como o SNS e a educação pública.
Em 31 de dezembro de 2014, a função pública tinha 655.620 pessoas a trabalhar, representando uma queda de 2,7% em relação a um ano antes.
Em relação a 31 de dezembro de 2011, existiam em 31 de dezembro de 2014 menos 71.365 funcionários públicos, uma redução de 9,8%.
Em relação à população ativa, o emprego na administração pública representava 12,6%, em 31 de dezembro passado, e 14,% em relação à população empregada.