Na próxima segunda-feira, dia 9, a partir das 11 horas irão concentrar-se junto ao MEC, na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, para exigirem respeito pelos seus direitos o que passa, de imediato, pelo pagamento dos respetivos salários que estão em atraso, em alguns casos, como se referiu antes, há vários meses. O modelo de financiamento destas escolas difere, dependendo do POPH/POCH na maior parte do território nacional e nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Algarve, o financiamento é da responsabilidade do Orçamento do Estado.
Nuns casos, dizem, por culpa das normas dos fundos europeus, em outros, por incompetência do governo ou talvez deliberadamente, o financiamento ainda não chegou às escolas e muitos professores não receberam o seus salário razão por que, alguns, já suspenderam o vínculo contratual, passando, dessa forma, a integrar a longa lista de desempregados em Portugal.
Nesta concentração será exigido o pagamento dos salários em atraso, mas igualmente, a alteração do modelo de financiamento e a garantia do MEC de que não voltarão a existir atrasos.
Do programa da concentração, que juntará docentes, pais e alunos, destacam-se diversos momentos artísticos da iniciativa dos presentes, um momento musical que será dirigido pelo Maestro Vitorino de Almeida e também diversas intervenções sobre o problema, tendo estas lugar às 12 horas. No final, cerca das 13.30 horas, serão entregues diversos documentos no MEC, estando solicitada uma audiência ao ministro.
Caso os graves problemas que levaram a esta iniciativa não se resolvam, os professores continuarão a sua luta, adotando as formas que, em, cada momento, considerarem as mais adequadas, podendo estas passar pelo recurso à greve.