Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (0 Votos)

130115 cantPortugal - Esquerda - Os trabalhadores da empresa que detinha a concessão da cantina do Instituto Superior Técnico vão interpor uma providência cautelar em defesa dos postos de trabalho.


O contrato de exploração do refeitório do Instituto Superior Técnico pela empresa Solnave terminou em dezembro e não foi renovado, deixando 22 pessoas sem trabalho. Os Serviços de Ação Social irão assegurar as funções da empresa, que não distribuiu estes trabalhadores pelos restantes refeitórios que gere noutras instituições.

Esta segunda-feira, os ex-funcionários da cantina do IST concentraram-se à porta e ocuparam a cantina em sinal de protesto contra a sua situação. Também esteve presente o o administrador dos SAS da UL, David Xavier, que rejeitou responsabilidades e aconselhou os trabalhadores a exigirem os postos de trabalho à Solnave. "É inadmissível que haja operadores como a Solnave no mercado", considerou o responsável pela Ação Social, acrescentando que o contrato não foi renovado devido às inúmeras queixas dos alunos sobre a qualidade do serviço.

"Estamos solidários com os trabalhadores e achamos inadmissível que haja operadores a explorar os trabalhadores. Os serviços sociais tomaram a decisão de acabar com esta situação, porque nós temos a responsabilidade de servir refeições aos alunos, sendo que alguns deles contam apenas com esta refeição e não eram dignas para os alunos", sublinhou David Xavier, citado pela agência Lusa.

Arménio Carlos: "Solnave é obrigada a manter os trabalhadores"

"O que está em causa é o não cumprimento por parte da Solnave da manutenção destes postos de trabalho, porque há uma cláusula no contrato coletivo de trabalho que define que sempre que há novas concessões têm de se manter os trabalhadores", criticou Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, também presente na manifestação.

Para o líder da Intersindical, estes trabalhadores "estão sujeitos a perder o emprego e sujeitos a não receber os salários", pelo que, acrescentou, também o ministro da Educação "tem a responsabilidade de atuar imediatamente para salvaguardar estes postos de trabalho e fazer cumprir a lei".

"Há um desrespeito por estes trabalhadores e vamos ficar aqui à porta porque alguém tem de se responsabilizar", afirmou por seu lado Maria das Dores Gomes, do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul. Os trabalhadores irão pedir agora uma providência cautelar para garantir os postos de trabalho.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.