As duas greves de transporte foram anunciadas pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
A greve de 17 de dezembro dos trabalhadores do setor da exploração operacional, que inclui os maquinistas, é convocada porque, segundo a Fectrans, "os trabalhadores da exploração operacional estão agora – mais do que nunca - confrontados com a prepotência da sua direção, depois de várias tentativas para chegar a alguns entendimentos, nomeadamente com reuniões em junho, sobre horários, folgas, férias, tempo extraordinário não pago, supressão de postos de trabalho e segurança".
A Fectrans diz que a direção da empresa faz "'tabua rasa' do Acordo de Empresa, dos protocolos e regulamentos que se aplicam nas áreas sobre sua jurisdição, ensaiando – como se de cobaias se tratassem – diversos modelos, diversos horários, diversas ameaças, e diversos 'castigos' a aplicar aos trabalhadores".
De acordo com a agência Lusa, a greve de dia 22 de dezembro foi convocada na sexta-feira, 5 de dezembro, por um plenário em frente às instalações da empresa na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, ao qual se seguiu uma manifestação até à sede da empresa, em Picoas, onde foram entregues as conclusões do plenário.
Anabela Carvalheira dirigente da Fectrans disse à agência Lusa que a greve, de 24 horas, é convocada "em defesa do serviço público da empresa" e pela "resolução dos diversos problemas socio-laborais existentes".