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051114 precariosPortugal - ACP-PI - Foram ameaçados de despedimento.


A Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis, reuniu com o STPT, o SINTTAVV, o SINDETELCO e o SNTCT por causa do anúncio de despedimento no conjunto das 16 mil pessoas em outsourcing na Portugal Telecom. Foi afirmada a necessidade de organizar reuniões e plenários em que estejam presentes todas as pessoas que trabalham para a PT: efectivas e precárias. Ver post anterior sobre estes despedimentos.

Perante as sucessivas notícias que questionam o futuro da PT e depois do anúncio de despedimentos das pessoas em regime de outsourcing por parte da Administração da empresa, a Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis teve uma reunião conjunta com o Sindicato dos Trabalhadores da Portugal Telecom, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual, o Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Media e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações.

A ameaça que paira sob os 28 mil trabalhadores e trabalhadoras da PT, desde os que pertencem ao quadro aos que estão em regime de outsourcing, resulta directamente da acção negligente e dolosa por parte das administrações de Henrique Granadeiro e Zeinal Bava. As últimas administrações, que puseram em causa a viabilidade da PT, são as mesmas que durante mais de dez anos construíram a empresa através da precarização da mão-de-obra, nomeadamente do outsourcing nos call centers, nos backoffices, no "porta-a-porta" e nos serviços de manutenção. A maior parte da força de trabalho da PT – 16 mil pessoas – está em regime de outsourcing e é sobre este conjunto que recai em primeiro a ameaça da nova administração da empresa.

Na reunião com os sindicatos, a Associação de Combate à Precariedade destacou ser imprescindível mobilizar todos os que trabalham na PT para o duro combate pela viabilidade da empresa, isto é, juntando os trabalhadores do quadro com os trabalhadores precários. Estas pessoas que trabalham com diferentes regimes lado a lado têm sido divididas pelas sucessivas administrações, que o fizeram para poderem não cumprir as suas obrigações, negando à maioria dos trabalhadores da PT os seus plenos direitos. A realização de reuniões e plenários conjuntos em que estejam presentes todas as pessoas que trabalham para a PT, efectivas e precárias, foi uma urgência identificada nesta reunião, por todas as organizações presentes.

O que se passa hoje na PT é paradigmático: os trabalhadores da mesma empresa são atirados uns contra os outros, para manter a riqueza de uma administração e de uma estrutura accionista que se serviu alarvemente do sucesso da empresa e que, na subserviência ao falido Grupo Espírito Santo, lhe entregou o futuro cegamente, deixando-a hoje à mercê de fundos abutres como a francesa Altice e de especuladores vorazes que ameaçam destruir tudo o que foi construído pelos trabalhadores e trabalhadoras da PT. A Associação de Combate à Precariedade continuará as suas acções de contacto com as pessoas em regime de outsourcing na PT, procurando formas de resposta às ameaças de despedimento junto com as trabalhadoras e trabalhadores, assim como os contactos com todas as forças sociais disponíveis para apoiar esta luta.


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