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comboiocascaisPortugal - Esquerda - Serviço será subconcessionado nas atuais condições, o que irá conduzir a menos comboios e com paragens em todas as estações, denuncia a Fectrans. Transferência da linha a privados "não tem como objetivo resolver nenhum problema" mas apenas "criar um mecanismo para transferir dinheiro do erário público para o setor privado".


A Federação Nacional de Transportes e Comunicações (Fectrans) denunciou em comunicado que o processo de subconcessão que o governo está a preparar para a linha de comboio de Cascais "não tem como objetivo resolver nenhum problema" mas apenas "criar um mecanismo para transferir dinheiro do erário público para o sector privado".

Referindo-se a um artigo do jornal Público, a Fectrans diz que a linha será subconcessionada (privatizada) no atual estado, o que irá conduzir a menos comboios e com paragens em todas as estações.

"Fica provado que, ao contrário do que tentavam fazer crer para justificar esta medida, os privados não vão investir na linha e, tal como acontece no metro do Porto e como está previsto para o STCP, também aqui, o governo pegará num equipamento público e entregá-lo-á, conjuntamente com os equipamentos (comboios) e os trabalhadores, a uma empresa privada, a quem pagará, ainda, para fazer a operação, em piores condições do que atualmente é feito".

Segundo o Público, a redução na oferta "é justificada pela falta de comboios, uma vez que os atuais estão no fim do seu período de vida útil e está afastada a compra de novo material circulante porque isso iria encarecer a concessão".

Cada comboio terá menos capacidade

O jornal diz ainda que "além da redução da frequência (menos comboios por hora sobretudo fora das horas de ponta), cada comboio terá também menos capacidade, uma vez que as composições só terão quatro carruagens em vez das sete atuais. E se forem usados comboios de dois pisos, o tempo de paragem nas estações será maior dos que os 30 segundos atuais pois o acesso às portas é mais difícil".

Para a Fectrans, "também aqui o privado não vai correr nenhuns riscos, já que os custos ficam no Estado e os lucros no privado e, assim, estas empresas irão continuar a endividar-se, enquanto os grupos económicos a quem o governo serve, continuarão a amealhar lucros à custa de todos nós".

Os sindicalistas advertem ainda que "no futuro, devido à falta de investimentos que são necessário face ao atual estado de rutura do material circulante (157 comboios suprimidos em 3 semanas deste mês de agosto), iremos ter soluções pontuais, já que a prioridade do governo não é resolver os problemas de fundo desta linha, estratégica na área metropolitana de Lisboa, mas apenas e só, transformar o que deve ser um serviço público num negócio para os grupos privados, mesmo que isso signifique servir pior os utentes e, certamente com preços mais elevados".


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