Todas as outras pessoas foram integradas em “medidas ativas de emprego”, ou seja, estágios ou reabilitação profissional, tudo pago pelo Estado, tudo temporário.
Já se sabia que a situação estava assim, até porque em um ano o número de estágios nos primeiros 6 meses do ano mais do que duplicou, de 16 mil para 41 mil até junho deste ano.
O governo quer tapar o desemprego com estágios, mas os estágios são simplesmente uma porta rotativa de e para o desemprego.
Esta quinta-feira é o deadline para o fim do congelamento do programa de estágios do IEFP que deve reabrir numa nova versão de 9 meses que não dá acesso ao subsídio de desemprego no final do período de trabalho quase gratuito para a empresa.