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lunikPortugal - Esquerda - Despedimentos ocorreram numa situação em que existiam encomendas e trabalho e a empresa achou por bem não pagar imediatamente os direitos dos trabalhadores despedidos, pretendendo fazer o pagamento ao longo de 10 anos, e começando apenas em janeiro de 2015.


O Tribunal de Sta. Maria da Feira aceitou uma providência cautelar apresentada pelos 20 trabalhadores e trabalhadoras da empresa de calçado Lunik que tinham sido despedidas em maio.

A atitude da administração da Lunik era de facto indignante. Os despedimentos ocorreram numa situação em que existiam encomendas e trabalho. Os colegas que se mantiveram a trabalhar foram forçados a mais duas horas de trabalho por dia por dia para compensar o despedimento.

A decisão do Tribunal obriga a empresa a aceitar novamente os trabalhadores, o que significa uma enorme vitória pelo direito ao trabalho e pela dignidade.

Tivemos sempre muito trabalho

Rafael Rodrigues Silva, que é funcionário da Lunik e delegado do Sindicato dos Operários da Indústria do Calçado, Malas e Afins dos Distritos de Aveiro e Coimbra, declarou à Lusa: "Um dos fatores que pesou na decisão do tribunal foi realmente o facto de a empresa ter trabalho".

"Passada uma semana sobre a saída das pessoas que foram despedidas, os restantes trabalhadores começaram a fazer duas horas a mais por dia, ao abrigo do regime de adaptabilidade", revela o dirigente sindical. "Aliás, tivemos sempre muito trabalho e nunca se percebeu porque é que a empresa quis mandar gente embora", realça.

Reforçados pela vitória no Tribunal, os trabalhadores terão que continuar a sua mobilização para superar as manobras da administração que esta terça-feira se recusou a readmitir os trabalhadores que se apresentaram para trabalhar, dizendo que ia apelar da decisão e que só a cumpriria quando transitasse em julgado.


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