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fiscodocePortugal - Esquerda - Soares dos Santos disse, na quarta-feira (25), que o Grupo Jerónimo Martins deve transferir a sua sede para Genebra. O segundo homem mais rico de Portugal diz "não existir banca" no país e que os empresários devem "exigir" que o Estado lhes devolva os impostos.


"A Jerónimo Martins, dentro de um ou dois anos, deve estar em Genebra. É lá que estão os mercados e a banca cá não dá a resposta necessária" afirmou o seu presidente, Alexandre Soares dos Santos, na quarta-feira (25) à noite em Coimbra quando falava no ciclo de conferências "Há Luz ao Fundo do Túnel?"

O Grupo Jerónimo Martins é um grupo empresarial português de distribuição alimentar e indústria, presente em Portugal, Polónia e Colômbia, com um valor de mercado de 7.80 mil milhões de euros e um faturamento de 11.82 mil milhões. A marca Pingo Doce é a sua marca insígnia de supermercados e hipermercados, muito bem conhecida nos países onde está presente.

Soares dos Santos disse também que "os empresários devem exigir que o Estado devolva aquilo que cobra [em impostos] e que não está a utilizar", considerando que o Estado "não assume as suas responsabilidade sociais".

O segundo homem mais rico de Portugal quer ainda pagar menos impostos e receber mais benefícios do Estado. Recordemos que em 2012, a Sociedade Francisco Manuel dos Santos SGPS da família Soares dos Santos foi a empresa privada que recebeu mais benefícios em 2012 (80 milhões de euros).

"A iniciativa privada não pode estar calada e tem de defender os seus méritos", disse ainda Alexandre Soares dos Santos que afirmou ainda que "quem deu cabo do país foram as empresas públicas e o Estado", considerando como exemplo as "swaps mal feitas" e os Estaleiros de Viana do Castelo "que tinham cinco membros no conselho de administração e nenhum engenheiro".

Lembremos que Alexandre Soares dos Santos, a sua família e as empresas que controlam também se têm destacado pelos esquemas que utilizam para fugir ao pagamento de impostos. No último dia de 2011, passaram o controlo das ações que a família detém na Jerónimo Martins para uma sociedade com sede na Holanda, para pagar menos impostos.

É curioso como este empresário critica o governo do seu país por não fazer frente às suas responsabilidades, e mesmo utiliza o "patriotismo" como reclamo, mas não tem reparo em cotizar no estrangeiro e ameaçar com a sua enorme fortuna abandonar o seu país.


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