A fábrica vai passar a laborar de novo em apenas dois turnos, acabando com 280 postos de trabalho.
Em declarações à comunicação social, o diretor financeiro da Peugeot-Citroen de Mangualde, Elísio Oliveira, disse: "Este turno foi criado em abril de 2013 e garantimos a manutenção até dezembro do mesmo ano. Mesmo assim, conseguimos que se mantivesse 18 meses".
Elísio Oliveira justificou ainda que o lançamento do terceiro turno "resultou do aproveitamento de uma oportunidade que sabíamos ser transitória por se prender com o facto de a Fábrica de Vigo do Grupo PSA registar naquela altura uma produção excecional e temporária". Oliveira diz que a supressão do terceiro turno é a única forma de manter a sustentabilidade da empresa em Mangualde e que se a procura de automóveis aumentar poderá voltar a contratar trabalhadores.
Apesar das declarações de Elísio Oliveira, o grupo francês Peugeot-Citroen, que é presidido desde o princípio do ano pelo português Carlos Tavares, teve um aumento de 7,7% das vendas a nível mundial no primeiro trimestre de 2014. Na Europa, o grupo PSA vendeu nesse trimestre 442.919 automóveis, mais 16% do que em igual período de 2012.
A PSA de Mangualde passa a laborar em dois turnos e com 820 trabalhadores, a partir de 25 de julho.