É, claramente, uma greve de defesa; de defesa dos seus postos de trabalho, de defesa dos seus salários, da defesa do trabalho com direitos.
A razão desta greve prende-se com um golpe que o Governo e a Ass. de Operadores do Porto de Lisboa estão a fazer, visto que foi autorizada uma nova Empresa de Trabalho Portuário, não para aumentar o emprego nos portos, mas sim para que existam trabalhadores ainda mais precários e mais mal pagos a concorrer com a pool de trabalhadores anterior. Assim, por querem manter os seus postos de trabalho e salários e por lutarem contra a precariedade dos vínculos laborais dos colegas que entram, os estivadores levam com a chantagem de ficarem sem trabalho por ser desviado para a nova pool de eventuais.
Os Precários estão solidários com esta luta e com esta greve dos estivadores, porque não vale tudo.