Reportagem gráfica do fotógrafo Luís Nunes em Lisboa para o Diário Liberdade
Não foi só em Lisboa que a CGTP realizou concentrações contra a aprovação do Orçamento do ano próximo e a reclamar eleições, mas a da capital foi a maior. Ao longo da manhã desta terça-feira, diferentes colunas de trabalhadores e trabalhadoras marcharam até à sede da Assembleia da República, dentro de uma campanha que decorre nas empresas um pouco por todo o país. Nela informa-se do caráter antipopular dos OE 2014 e reclama como "imperativo nacional e social" o aumento do salário mínimo.
Milhares de pessoas participaram nas convocatórias da maior central sindical portuguesa, em cidades como o Porto, Setúbal, Faro, Coimbra, etc, no "Dia Nacional da Indignação, Protesta e Luta", com trabalhadores e pensionistas a se manifestar contra o governo direitista. A indignação foi visível "por tudo e mais alguma coisa", segundo declararam muitas participantes.
Na capital, foram cinco as manifestações em direção ao Parlamento, onde Arménio Carlos se dirigiu aos milhares de pessoas congregadas para anunciar uma nova semana de luta de 16 a 20 de dezembro. O objetivo, afirmou, é "mudar a correlação de forças no interior da Assembleia da República".