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121121 siemenesPortugal - Esquerda - Carlos Melo Ribeiro, responsável pela multinacional alemã em Portugal, diz que o país precisa de despedir "100 a 200 mil funcionários públicos". O administrador-delegado da Siemens já tinha dito que "era preciso ainda fugirem mais" jovens qualificados do país e que o seu sonho é ver Portugal transformado na "Florida da Europa".


As declarações desconcertantes de um dos principais representantes da indústria alemã em Portugal regressaram esta semana num debate promovido pela Associação Comercial de Lisboa. Segundo a agência Lusa, Carlos Melo Ribeiro até comparou Portugal com a empresa General Electric para dizer que "A GE tem o mesmo PIB que o país e funciona com maior produtividade com 360 mil funcionários"…

"Metemos 800 mil pessoas do privado no desemprego. Agora temos de ir ao Estado social e às pessoas", defendeu o empresário, que também quer pôr os desempregados que recebem subsídio de desemprego - para o qual descontaram - a fazer trabalho social com os beneficiários do rendimento social de inserção. "Qualquer governo sério tem um conselho empresarial que o aconselha", sublinhou o homem da Siemens em Portugal. E se Carlos Melo Ribeiro ali tivesse assento, voltaria a fazer a proposta que deixou no debate: "É preciso diminuir 100 a 200 mil funcionários públicos".

Aumentar a fuga dos jovens e transformar Porttugal numa Florida

Em 2011, Melo Ribeiro destacou-se pelas declarações em apoio de Miguel Relvas e do Governo, na polémica sobre a emigração dos jovens qualificados que não encontram emprego em Portugal. "Era preciso ainda fugirem mais. Este país não tem outro desígnio senão o de integrar-se no mundo", disse o empresário em novembro do ano passado, em entrevista à Renascença.

Ali deixou também o seu "desígnio para Portugal": transformar-se na Florida da Europa. "E o que tem a Florida? São congressos, receber para golfe ou lazer - e nós temos aqui isso tudo durante todo o ano -, criar valor acrescentado dos congressos". Para cumprir esse desígnio defendeu a construção do novo aeroporto, que a Siemens, segundo disse, até poderia financiar, já que "o aeroporto é um dos projectos que se financiam praticamente sem o dinheiro do Estado", garantia o empresário.  

Ainda antes da entrada da troika em Portugal, o empresário acusou os países do Sul da Europa de "se comportaram como cigarras", ao contrário dos alemães "que fizeram o seu trabalho de casa (reduziram salários, reorganizaram-se, tiraram gorduras)". Nessa entrevista ao Expresso em fevereiro de 2011, Melo Ribeiro defendia que a vinda do FMI "teria a vantagem de nos obrigar a cortar onde deveríamos cortar" e que "o limite ao endividamento devia fazer parte da Constituição para não se hipotecar as gerações futuras".


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