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0208121 transportes 0Portugal - Esquerda - A greve agendada para o feriado de 15 de agosto abrange os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, Carris, Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, Refer, CP e CP Carga. A paralisação constitui uma forma de protesto contra as novas regras do Código do Trabalho e o corte dos subsídios de férias e Natal.


No final de uma reunião durante a qual foram discutidas as alterações ao Código do Trabalho e a decisão do Tribunal Constitucional sobre o corte dos subsídios, os sindicatos anunciaram a paralisação dos trabalhadores do setor dos transportes no dia 15 de agosto.

“Os trabalhadores estão contra o corte significativo do pagamento do trabalho extraordinário”, afirmou José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), à agência Lusa.

“Nalguns casos os trabalhadores têm que pagar para ir trabalhar”, criticou o dirigente sindical, adiantando que “um trabalhador que tenha de pagar transporte e almoço, deixa de ter um dia de descanso com a família e nalguns casos paga mais do que recebe", sendo confrontado com um saldo negativo no final do dia de trabalho.

“Os trabalhadores lutam quando têm que lutar e nesse dia há um conjunto de funcionários que vão ser obrigados a trabalhar recebendo muito menos do que o que está previsto nos acordos de empresa”, sublinhou José Manuel Oliveira.

Greve às horas extraordinárias

Os trabalhadores do Metro de Lisboa começaram às zero horas desta terça feira uma greve às horas extraordinárias que se prolongará até ao final de agosto. Os trabalhadores da CP e CP Carga promovem paralisações nas mesmas condições até ao final do mês. A partir de 13 de agosto, serão os trabalhadores da Carris a aderir a esta forma de protesto.

Quanto aos trabalhadores da Refer, a greve às horas extraordinárias prolongar-se-á até ao final de setembro.

Os trabalhadores da Rodoviária de Lisboa estão em greve nesta quarta feira. A paralisação termina às 3h de quinta feira. Após um plenário que se realizou esta manhã à porta da sede da Rodoviária de Lisboa, na Avenida do Brasil, os trabalhadores ameaçaram avançar para uma nova paralisação, em setembro, caso a administração da empresa voltar a recusar reunir-se com eles.

Transportes perdem 50 milhões de passageiros

No primeiro semestre de 2012, as cinco principais empresas públicas de transportes perderam quase 50 milhões de passageiros. O dobro do total de passageiros perdidos em 2011, adianta o Jornal de Notícias.

O Metropolitano de Lisboa perdeu 11,5 milhões de passageiros, a Carris registou menos 25 milhões de passageiros. No Porto, STCP e Metro perderam, em conjunto, 6,719 milhões de passageiros. Já a CP registou uma quebra de 6 milhões de passageiros.

É ainda de registar que a diminuição do número de passageiros da Rodoviária de Lisboa foi quase o dobro dos 12 milhões registados no primeiro semestre do ano passado.

Para o especialista em transportes Álvaro Costa, esta realidade é justificada pelo aumento das tarifas.

Foto de Paulete Matos.


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