Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (0 Votos)

020512 manifestacaoPortugal - Esquerda - Cerca de um milhar de pessoas participaram no desfile do Mayday, em Lisboa, integrado na manifestação da CGTP. No final da manifestação do 1º de maio, convocada pela CGTP, o dirigente da intersindical apelou aos trabalhadores a lutarem contra as políticas de austeridade, em particular contra a revisão do Código do Trabalho.


O Mayday 2012 teve início pelas 13h, com concentrações no Largo do Camões, em Lisboa, e na Praça dos Poveiros, no Porto. Na capital, a iniciativa contou com comida, convívio, animação e várias intervenções, entre as quais a de uma bolseira de doutoramento, de representantes da UMAR, da associação ComuniDária, dos Precários Inflexíveis, assim como de uma precária e de uma desempregada.

Uma porta-voz do movimento afirmou à agência Lusa que esta iniciativa constituiu "um grito contra a precariedade" e um desafio para a unidade das pessoas, para que "tentem mudar a vida" degradada pelas políticas de austeridade impostas.

Após a concentração no Largo de Camões, a parada do Mayday Lisboa, na qual couberam "todos/as: mais novos/as e mais velhos/as, operadores/as de call-center, 'caixas' de supermercado, bolseiros/as de investigação, intermitentes, desempregados/as, estagiários/as, contratados/as a prazo, estudantes que vivem ou pressentem a precariedade, pessoas que não se resignam", rumou ao Martim Moniz, engrossando a manifestação do 1º de maio convocada pela CGTP, que terminou na Alameda.

Pelo caminho, os elementos que integraram o desfile do Mayday promoveram ainda ações diante do Banco de Portugal, contra as medidas de austeridade que afetam a grande maioria da população e beneficiam a banca e os grandes grupos financeiros, e também em frente ao Pingo Doce da Almirante Reis, onde entoaram palavras de ordem como "não queremos promoções para roubar milhões".

A cadeia de hipermercados Pingo Doce também terá sido alvo dos protestos do Mayday Porto 2012, que invadiu hoje duas das suas lojas para "gritar contra a precariedade e a exploração".

Portugueses devem lutar contra as medidas de austeridade

Arménio Carlos, considerou que a manifestação do 1º de maio, convocada pela CGTP, e que juntou milhares de pessoas, "excedeu as expetativas e mostrou a força de vontade e determinação dos trabalhadores para comemorarem abril em maio e lutarem por abril". "Foi o que tivemos em Lisboa, mas não só. Sentimos o mesmo em todo o país", frisou Arménio Carlos.

O dirigente sindical responsabilizou, no seu discurso, os Governos portugueses das últimas décadas pela atual situação económica do país. "Esta é uma política que tem responsáveis, são os que governaram o país durante as últimas décadas", afirmou Arménio Carlos.

"Eles são os que assinaram o chamado Memorando de entendimento com o FMI-BCE-UE, que promove as injustiças e as desigualdades, que generaliza o empobrecimento da população, aumenta a exclusão social e põe em causa a democracia e a soberania nacional", avançou ainda.

O secretário geral da CGTP incitou os trabalhadores a lutarem contra as medidas de austeridade impostas contra o executivo e contra o ataque aos direitos dos trabalhadores, sublinhando que "este é um tempo de luta contra estas propostas, que desregulamentam e desumanizam as relações de trabalho e envergonham o país e os portugueses".

Manifestações um pouco por todo o mundo

Perto de 20 mil gregos manifestaram-se um pouco por todo o país em vésperas das eleições legislativas, marcadas para o próximo fim de semana.

Em Espanha, as manifestações contaram com mais de 100 mil participantes em 80 cidades. A nova reforma de Rajoy foi um dos principais motivadores das contestações, assim como a elevada taxa de desemprego.

O governo de Sarkozy, que também se sujeitará ao escrutínio popular no próximo fim de semana, foi alvo de inúmeras críticas durante as comemorações do 1º de maio em França. Segundo a central sindical CGT as manifestações juntaram cerca de 750 mil pessoas em todo o país.

Em Itália foram registados confrontos com a polícia em Turim.

Ainda que o 1º de Maio não seja feriado no Reino Unido, o movimento Occupy em Londres, organizou ações de solidariedade para com os trabalhadores.

Istambul também foi palco de uma manifestação que juntou milhares de pessoas.

Nos Estados Unidos foram convocadas dezenas de manifestações para todo o país.

O dia do trabalhador foi ainda assinalado em países como a Tunísia e o Bahrein.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.