“O método não é novo: de cada vez que o governo de Israel se sente pressionado internacionalmente, ou o povo palestiniano se une para determinar o seu caminho, procura um pretexto para lançar uma onda de violência sobre a população palestiniana. Os pretextos são, com frequência, ações atribuídas ao Hamas, neste caso, o rapto e assassinato de três colonos, acusação rejeitada por esta organização», lê-se na convocatória intitulada “É preciso parar o terrorismo do governo de Israel”.
“A violência e a morte intensificou-se nos últimos dias, em nome de um direito de ´retaliação`. Embora a imprensa repita, sem questionar, essa versão, sabemos que se trata, na verdade, de crimes de guerra perpetrados por uma potência ocupante”, refere ainda o documento, subscrito pelo Comité de Solidariedade com a Palestina, Conselho Português para a Paz e Cooperação, CGTP- Intersindical Nacional, Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e a Paz no Médio Oriente e União dos Sindicatos de Lisboa.
Estas organizações acusam o governo PSD/CDS-PP de, “como tantos outros”, se calar “perante mais este massacre contra o povo da Palestina ocupada”. “Cabe-nos a todos pressionar o governo para que tome posição contra os crimes de guerra de Israel e contra o terror imposto pelas forças de ocupação”, frisam.
Foto: Colectivo Mumia Abu-Jamal.