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alta tensao 0Portugal - Esquerda - A ponte internacional de Melgaço esteve no domingo (27( cortada durante cerca de 15 minutos pelos mais de 500 manifestantes, oriundos de vários concelhos do Alto Minho e do município galego de Arbo, que protestaram contra o projeto de instalação de linhas de muito alta tensão.


"Minho e Galiza exigem Justiça", "Escuta Lisboa, escuta Madrid, alta tensão fora daqui" ou "não, não, não à alta tensão", foram algumas das palavras de ordem utilizadas pelos manifestantes, que empunharam cartazes e cruzes negras. As populações e autarcas do Minho e do município galego de Arbo partiram a pé de cada margem do rio Minho pelas 16h30, encontrando-se a meio da ponte internacional de Melgaço. A circulação automóvel chegou a estar cortada durante cerca de 15 minutos.

Os manifestantes exigiram a redefinição do traçado da linha de muito alta tensão em Portugal e na Galiza, e mesmo que parte deste seja enterrado.

Este projeto "não só põe em causa a saúde, como o ambiente, como o território"

A 14 de abril de 2014, as eurodeputadas Alda Sousa e Marisa Matias (BE), juntamente com o eurodeputado Iñaki Irazabalbeitia (Aralar), questionaram a Comissão Europeia sobre a projetada linha de muito alta tensão que atravessará 121 freguesias dos distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto.

No documento, sublinham que "as consequências e perigos da construção destes campos eletromagnéticos são sobejamente conhecidos e estão já devidamente identificados pela OMS, e também pela UE".

Lembrando que "está em causa uma área territorial que o estudo avalia vir a ter 109 355 ha, numa zona com densidade populacional intensa", que "justificaria o enterramento das linhas", as eurodeputadas defendem que este projeto "não só põe em causa a saúde, como o ambiente, como o território".

Marisa Matias e Alda Sousa recordam que até ao momento as populações não foram ouvidas e que as autoridades municipais e locais envolvidas manifestaram já a sua oposição.

É "bem evidente a grandeza do impacto deste projeto, pois, não só colocará em risco a saúde das populações como terá um enorme revés económico para as mesmas, ao afetar o valor dos seus terrenos, ao afetar zonas de produção denominadas, e, obviamente o impacto ambiental e cultural", rematam as eurodeputadas.


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