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280914 chaoscommunismbydomainoPortugal - Manifesto 74 - [António Santos] O partido político do capital (PS-PPD-PSD-CDS-PP) prepara-se para nos próximos cinco anos impor ao país cortes no valor de mais sete mil milhões de euros.


As vítimas: a saúde, a educação, os salários, as pensões e as reformas dos trabalhadores. Os vitimários: os banqueiros, os patrões e os latifundiários. E enquanto a economia do país dos ricos recupera, a economia do resto do país afunda-se na perpetuação dos sacrifícios e na destruição de Abril. Como dizia há meses um dirigente do PSD, o país está melhor, os portugueses é que vivem pior. Não nos esqueçamos de que não há um país mas dois, o de quem trabalha e o de quem explora e, sendo que o primeiro não precisa do segundo mas o segundo precisa do primeiro, a guerra civil (na acepção leninista) é inevitável. Daqui a dez ou a cem anos.

Não abriguemos dúvidas sobre hipotéticos compromissos com o estado de coisas: esta embarcação dirije-se às cataratas. Ou vencemos esta corja ou os nossos filhos acabarão a viver em buracos escuros, sem hospitais, sem saber ler nem escrever, sem direitos. Como viviam os nossos bisavós.

Contudo navegamos sobre fortes ondas de esperança. A comunicação social não a mostra e diz-nos que o mar está calmo, mas às vezes conseguimos ouvi-las do negro porão onde nos guardam. A tempestade está a levantar-se e faz ouvir o seu rugido na luta dos trabalhadores da Moviflor de Olhão. Faz ranger as tábuas do navio quando os enfermeiros dizem basta. Estremece o casco quando os trabalhadores do Metro param. Quem pode ignorar que há mais de um ano que nenhuma sondagem atribui ao PCP menos de 11% dos votos? Quem pode ignorar o crescendo histórico no número de greves e manifestações? Quem pode desmentir a crescente influência dos comunistas nas empresas, nas escolas, nas ruas?

Será portanto expectável que nos próximos tempos se intensifique a falsa acusação de que o PCP está demasiado confortável na oposição, não tendo nem soluções nem abertura para estender pontes com outras forças. Curiosamente, parte do segredo dos comunistas é justamente a firmeza da sua recusa em aceitar compromissos com o inaceitável: Cavaco tenta esconder os buracos deste navio apodrecido. Passos tenta tapá-los com o dedo. Seguro e Costa exigem uma mudança de velas. Já os comunistas não querem reparar o barco: querem trazê-lo para a margem, destruí-lo e construir um novo.

E havemos de conseguir. Se toda a gente se juntar.


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