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Laerte Braga

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Livre expressão

Os caminhos de 2014

Laerte Braga - Publicado: Quinta, 06 Fevereiro 2014 21:51

No ensino fundamental se aprende que a França cabe dentro de Minas Gerais, o segundo estado mais rico da federação brasileira.


Mais adequado seria dizer capitanias hereditárias, hoje em poder de netos ou filhos. A federação é uma farsa.

Em Minas Gerais os jornalistas ou jornais alternativos que se opõem a quadrilha dos Neves (Andréa Neves, Antônio Anastasia, tucanos e o boneco preferido de Andréa, seu irmão Aécio), estão sendo presos, intimidados e a liberdade de expressão tratada como se fosse caso de Polícia.

Marco Aurélio Carone, diretor e proprietário do NOVO JORNAL, Nilton Monteiro, advogado e autor da denúncia da lista de Furnas, empresa estatal usada pelos tucanos para incrementar campanhas eleitorais do partido (PSDB) e aliados e Dino Miraglia, estão sendo processados por formação de quadrilha com o objetivo de disseminar documentos falsos envolvendo o ex-governador, senador e pré-candidato tucano Aécio Neves, à presidência da República.

Aécio é aquele mesmo que foi preso numa blitz policial e recusou a submeter-se ao teste do bafômetro, além de estar com a carteira de motorista vencida e amigo chegado de Zézé Perrela e seu filho Danilo Perrela, o pai senador e o filho deputado estadual. No meio do caminho um helicóptero com 450 quilos de cocaína, de propriedade do senador, o silêncio da mídia de mercado e do Judiciário, tudo terminando na prisão do piloto, assessor legislativo de Danilo.

É uma vaga ideia da quadrilha que aterroriza Minas e principalmente jornalistas, comprou a mídia de mercado e a mantém sob estreita vigilância e exigência de obediência absoluta, uma pálida demonstração do que a mente tortuosa de Andrea, a chefona, pretende até a campanha entrar em ritmo mais quente, na tentativa de alcançar o Planalto e passar a escritura do Brasil.

Geraldo Elísio, jornalista, teve sua casa invadida, apreendido seus pen drives e computadores, tudo com mandado judicial. O filho do presidente do Tribunal de Justiça do estado é o advogado dos homens dos 450 quilos e do helicóptero, com um agravante. O voo foi pago em parte pelo Senado e em parte pela Assembléia Mineira, a justificativa é que se tratava de "ação parlamentar".

É nesse diapasão que vai rolar o ano de 2014 até as eleições presidenciais de outubro. Uma cubana, médica do programa MAIS MÉDICOS, implantado pelo governo Dilma Rousseff, recém chegada ao País, em outubro, saiu de uma cidade do interior, foi até a embaixada dos Estados Unidos, pediu visto para entrar no país como refugiada política e correu para o Congresso Nacional onde buscou ajuda do deputado Ronaldo Caiado, DEM, homem base do latifúndio e do agronegócio, especialista em pistoleiros contra camponeses. Caiado votou contra a emenda constitucional que pune com a perda de terras o trabalho escravo e denunciou que os médicos cubanos que estão no Brasil são submetidos a trabalho escravo. A moça, de nome Ramona, no duro mesmo que é ir encontrar o namorado em Miami, já se sabe disso e está agora no apartamento de outro latifundiário e senhor de pistoleiros e escravos, Abelardo Lupion.

Pelas regras do Direito Internacional e pelo acordo assinado entre o governo brasileiro e cubano, a médica deve ser deportada para seu país de origem, onde segundo ela, "pesarosa", deixou a filha.

Em Minas e no episódio de Ramona os planos criminosos da extrema-direita brasileira no afã de nos transformar em colônia dos interesses norte-americanos.

E por fim, a prisão de Pizzolatto, um dos condenados pela farsa do mensalão, ocorrida na Itália. O crime é de falsidade ideológica, pois estava usando o passaporte do irmão. Pizzolatto tem dupla nacionalidade, italiana e brasileira e não será extraditado a despeito do pedido anunciado pelo Ministério da Justiça. Pode sim, ser julgado de novo pelo mensalão.

Mas, na Itália.

Para não ficar por fora do show da mídia de mercado, o ministro Gilmar Mendes lançou suspeitas sobre as doações para pagamento das multas de José Genoíno e Delúbio Soares. Seria lavagem de dinheiro. Não creio que por pior que possa ser qualquer corte suprema em qualquer canto do mundo tenha ministros tão desqualificados como Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa.

O medo de alguns ministros do STF – Supremo Tribunal Federal – está nos documentos entregues à justiça italiana por Pizzolatto. Vai abalar a farsa comandada por Joaquim Barbosa do alto de seu trono.

É o que Dilma Rousseff vai enfrentar em meio a perspectiva de crise econômica e alta do custo de vida, para alcançar a reeleição.

Só uma prévia das quadrilhas. E nem falei de Eduardo Campos e Marina da Silva. A dupla que juntou dois trapalhões.

Em meio a todo esse imbróglio o que sobra é o nome de Mauro Iasi, do quase centenário Partido Comunista Brasileiro. Um segundo turno com Dilma e alguém das quadrilhas em ação, será dose e a escolha mais uma vez vai ficar em torno do menos pior.


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