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Andoni Baserrigorri

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Feijoada no ponto

O PNV, Azkuna e sua conivência com o fascismo

Andoni Baserrigorri - Publicado: Segunda, 04 Março 2013 22:24

O PNV, que gosta de presumir de "antifranquismo", de ter sofrido o indizível durante os obscuros anos da ditadura (nom é que na atualidade possuam muita mais clareza...), mesmo de justificar todas as carências e insuficiências de 30 anos de autonomismo em legados da ditadura, torna-se difícil para eles manter este discurso "antifranquista" quer "antifascista".


Já que um nom é o que di, mas os factos que produz, e do PNV, em Bilbau concretamente, que vem sendo a sua "cidade modelo de gestom" e muito a respeito do antifascismo fica mais do que falarmos...

Como é possível que no centro mesmo de Bilbao, sendo olhado e para vergonha de todas e todos os bilbotarras luza orgulhoso um escudo franquista? Nom é por acaso que a Azkuna e ao PNV nom se avergonham de manter isso lá, para escárnio e ofensa das milhares de bilbotarras que forom detidas, acossadas, encadeiadas, e assassinadas em quarenta anos de franquismo?

Quiçá Azkuna nom conhece a lei de memória histórica que obriga a eliminar este tipo de enaltecimento do terrorismo fascista? Quiçá o PNV nom adverte o Azkuna da inmoralidade de manter dito escudo no próprio centro de Bilbau?

Porque Sanchez Mazas, um dos fundadores da Falange, grupo terrorista que tornou a vida impossível a muitíssimos bilbotarras e bascos, possui umha rua a ele próprio dedicada? Porque o PNV nom di ao seu presidente da Cámara Municipal para desenvolver a gestons precisas para retirar o nome da rua a esta personagem?

Esse é seu modelo de convivência? Esse é o antifascismo e antifranquismo do PNV?

A informaçom que ofereceu o diário espanhol "El País" a passada semana voltou a abrir feridas ainda recentes e mui abertas na memória coletiva de Bilbao e de Euskal Herria. Olhar Emílio Hellín, o torturador e assassino de Yolanda González, de passeio e tam tranquilo polas ruas de Madrid e saber que este engendro trabalha para as polízias espanholas, ertzaintza mesmo, foi causa de muita dor e incomodidade à família de Yolanda, e à gente decente, demócrata e antifascista é causa de grande indignaçom e raiva.

Para todas e todos era sabido que a AVT e Basta Ya! Nom iam dizer nada, isso já sabíamos, mas nom achávamos que esse monstro era um dos instrutores contratado pola ertzaintza, enquanto olhavam para outro lado os responsáveis políticos da polícia autónoma, todos eles do PNV.

Voltamos para a mesma questom... Esse é o antifascismo do PNV? Isso nom é conivência com o terrorismo? Estamos a falar dum terrorista de Forza Nova, que colabora com a polícia que di defender bascas e bascos...

Qual é o motivo para que Azkuna ordene apagar um mural que no bilbotarra bairro de Deustu, fazia umha lembrança de Iolanda?

Porque Azkuna afonda na ferida dumha família trabalhadora, humilde que viu como a sua filha era assassinada por um fascista espanhol polo só facto de militar num partido de esquerda?

É por acaso que os serviços de limpeça da Cámara Municipal de Bilbao andam a retirar ou esconder homenagens às vítimas do fascismo, enquanto continua a manter em pleno centro da cidade o ofensivo escudo franquista?

Nom há responder, com certeza, nem PNV, nem Azkuna a esta listagem de questons que humildemente lhe dirigem. Isto é assim já que um caudilho fai o que lhe peta e o jeito de governar deste homem semelha mais o jeito de governar dum caudilho que às dum Presidente da Cámara Municipal democrata por muita maioria absoluta da que disponha. Este "bilbaino de pro", mas nacido em Durango, mas que as falar semelha existir apenas Bilbao no mundo e que tercamente trata de nos apresentar sua cidade como exemplo de gestom, tem de saber que sua bela cidade está inçada de lembranças franquistas e que sua Presidencia "nacionalista" nega-se mais dumha vez a retirá-la. E que nesta cidade se retiram e apagam as lembranças e homenagens a gentes boas, a pessoas humildes, simples, gentes da classe operária e do povo trabalhador basco, que fôrom assassinadas por um regime terrorista e assassino.

E para finalizarmos as questons... Com esta gente que convive de bom jeito com o fascismo espanhol... Que classe de soberania é possível construirmos? Cremos as cousas enquanto falamos e afirmamos que contamos com eles para ir avante face a soberania de Euskal Herria? Somos capazes de os arrastar face posiçons soberanistas e nom digo de esquerdas, mesmo democratas? Tenho as minhas dúvidas e acho que muita mais gente também as tem.


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