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Laerte Braga

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Os loucos, os insensatos

Laerte Braga - Publicado: Quarta, 28 Novembro 2012 20:15

Um general que atola o sanduíche de mostarda e catchup, limpa os "beiços" com os costados da mão e em seguida imagina explodir uma bomba atômica na Lua para mostrar poder e força diante da antiga União Soviética, só pode ser louco, insensato e não ter o menor respeito pelo ser humano.


O plano foi montado logo após o lançamento do primeiro satélite artificial da história, o Sputnik, em 1957. O impacto do feito colocou os EUA atrás na corrida espacial e era necessário, a juízo dos norte-americanos uma demonstração de força para "assustar" a União Soviética.

Um foguete levaria a bomba atômica (a bomba de hidrogênio era muito pesada) até a Lua e em seguida o artefato seria detonado. O clarão se faria visível da Terra e pronto, a demonstração de estupidez estava consumada. O general, ou os generais poderiam voltar aos seus sanduíches e filmes de John Wayne.

O fato consta de documentos do governo dos Estados Unidos e só foi abortado ao se constatar que os danos causados pela explosão poderiam afetar o planeta como um todo. Isso por autoridades civis, pois militares, na sua costumeira boçalidade, a grande maioria, pouco se importavam com os efeitos da loucura.

A realidade hoje não difere muito. O fim da União Soviética confere aos EUA o poder absoluto de destruição do planeta em função de seus interesses e, pior, esses interesses hoje são produto da vontade dos grandes grupos nazi/sionistas que controlam o país. O próprio cidadão norte-americano (30 milhões na linha da miséria, 18 milhões de desempregados e uma dívida de 15 trilhões de dólares), já começa a se perceber vítima desse sistema. Os EUA estão próximos de se tornar uma Babel.

Um presidente dos EUA, Obama ou qualquer outro, não governa sem o aval de Tel Aviv e seus aparelhos terroristas espalhados pelo mundo. A trégua assinada em Gaza que pôs fim momentaneamente ao massacre sistemático de palestinos foi apenas o resultado das pressões populares em todo o mundo. Da perplexidade das pessoas em cada canto da Terra, que os norte-americanos, em 1957, não hesitaram em colocar em risco por acreditar que os EUA foram criados por Deus para "dirigir o mundo", como disse Mitt Romney em sua campanha eleitoral.

São loucos, são insanos e Deus é só a fachada para a loucura e a insanidade.

O jornal THE SUN revela detalhes da história.

O abandono da ideia de explodir uma bomba atômica na Lua para "assustar" os soviéticos, não significa que a insensatez tenha sido deixada de lado, ou que a loucura tenha sido curada nos "negócios" nos Estados Unidos.

As constantes ações de terrorismo contra países islâmicos (Iraque, Afeganistão, Líbia, agora a Síria e as ameaças ao Líbano e ao Irã), os resultados do chamado Ato Patriótico criado por George Bush com aval do Congresso (inclusive Obama que era senador), sejam os assassinatos seletivos de "inimigos" dos EUA, ou de Israel, sejam os campos de concentração como o caso de Guantánamo, ou as prisões móveis (navios), todo o arsenal de terrorismo dos dois países, o complexo ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.

O conhecimento de um fato como esse é importante para que se tenha uma idéia do nível de insanidade a que chegam os militares e governantes da maior potência do mundo, desde a oficialização da doutrina Monroe, "a América para os americanos", considerando a eles como americanos na totalidade das Américas, ou agora, "os EUA foram criados por Deus para guiar o mundo".

O conceito de superioridade racial permanece e hoje é reivindicado da forma mais estúpida possível pelas elites políticas e econômicas dos Estados Unidos e de Israel. Deus aí é só detalhe para justificar o processo permanente de alienação das pessoas, ou do hábito de ser chicoteado, até que isso seja aceito como normal.

Stanley Kubrick, em seu filme DR FANTÁSTICO mostra um general que não se importa em destruir o mundo (muitos fora da tela não se importam realmente), pois entende que ato contínuo à destruição há uma corrida às cavernas e a partir dali a reconstrução do poder louco e insensato dessa gente.

Os sacrifícios a que estão submetidos gregos, espanhóis, portugueses, italianos e outros povos em todos os cantos do planeta para sustentar o poderio de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A, inclusive o Brasil, os brasileiros, são a conseqüência natural da barbárie chamada capitalismo.

Se o sistema financeiro falha e se torna necessário transferir suas responsabilidades – que nunca cumpre – para a classe trabalhadora, entra o sistema Gaza. Tem o sentido da destruição, da violência, da estupidez e se aplica a qualquer povo que contestar o Deus deles. É outro deus, com letra minúscula assim, o deus dólar, o deus euro, o deus Wall Street.

A descoberta de jazidas de petróleo nos EUA que tornam o país com a perspectiva de vir a ser o maior produtor de petróleo do mundo não significa que a barbárie, o saque, vão ter fim.

O atual presidente do Egito já se equipou de poderes especiais para reprimir manifestações populares e impedir a independência do país num primeiro momento (é acessório dos EUA e de Israel, inclusive as forças armadas), como permitir que o controle sobre os países do Oriente Médio seja mantido e o império possa reinar soberano.

A bomba atômica na Lua é apenas um sintoma dessa doença que se manifesta nos estudantes que invadem escolas e matam colegas e professores. Nos funcionários que invadem empresas e matam seus companheiros de trabalho. Nos atiradores que atiram a esmo matando aleatoriamente pelo simples prazer de matar.

Ela permeia boa parte de norte-americanos e israelenses, é a cultura da violência, necessária para que os objetivos da boçalidade capitalista sejam alcançados e se espalham por todo o mundo.

Imaginar, por exemplo, que o Brasil esteja longe ou livre disso é um grave equívoco. É só olhar os rumos do governo Dilma Rousseff e ver que o "sim senhor, faremos tudo que o mestre mandar" volta a ser regra em nosso País.

Que a Lua permaneça sendo dos poetas, dos namorados, dos sonhadores, nunca dos generais.


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