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Laerte Braga

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As eleições nos EUA

Laerte Braga - Publicado: Segunda, 10 Setembro 2012 16:57

Barack Obama vai ter que se multiplicar em tudo e por tudo para derrotar Milt Romney, o candidato republicano. Romney leva a chancela de grandes empresas dos EUA e agora, de empresas multinacionais, a despeito da lei americana proibir que essas participem do processo eleitoral (doações).


O governo da Arábia Saudita investe furiosamente, através de uma subsidiária nos EUA, para derrotar Obama. Grupos sionistas, que na prática, controlam os Estados Unidos, recolhem fundos em todas as partes do mundo onde atuam, com o propósito de derrotar Obama.

O presidente é chamado de "estrangeiro" e, por mais que pareça insensato, de "muçulmano".

Uma decisão da Corte Suprema em janeiro de 2010 abriu as portas para companhias estrangeiras atuarem como financiadoras de partidos e candidatos nas eleições legislativas de 2010. Foi o primeiro revés de Obama, que perdeu a maioria no Congresso e se viu obrigado a abandonar boa parte de seus planos.

A rigor não existe diferença alguma, apenas de estilo, entre Barack Obama e o candidato republicano Milt Romney. Os Estados Unidos hoje não são mais uma nação. Mas um conglomerado de empresas e sistema financeiro subordinado ao regime sionista de Israel.

É só dar uma lida nos discurso de um e outro candidato para se perceber que no centro dos acontecimentos está Israel. Os dois prometeram lutar pela "segurança" de Israel. Ou talvez uma outra diferença, que não muda nada o pano de fundo. Romney é insano. Um Bush piorado, se é que isso é possível. Ou melhorado, depende do ângulo em que se analisa o ex-presidente.

O próprio Obama advertiu os norte-americanos da influência de empresas estrangeiras no processo eleitoral. A poderosa API (American Petroleum Institute), que abriga uma associação de indústrias petrolíferas e representa centenas de multinacionais de petróleo e gás é hoje a principal opositora do candidato democrata.

Em conflito com Obama em torno das discussões sobre o aquecimento global, o instituto gastou, em 2010, perto de 7,3 milhões de dólares para impedir a aprovação da taxa Waxman-Markey, que limitava a emissão de carbono e segundo grupos iria levar a economia a ruína.

Há uma mentira palpável a olho nu nos EUA. Os discursos de Obama e Romney falam de realidades diversas daquela vivida pelo trabalhador norte-americano, pela própria classe média (que ainda não percebeu que está sendo engolida nesse processo de mudança, nação para corporação). Prometem promessas que não vão poder cumprir, pois aos Estados Unidos resta apenas o poder militar (que é devastador) e as políticas de saques contra países que detenham recursos vitais para a sobrevivência de Wall Street e seus interesses.

Os norte-americanos hoje importam o que boa parte de suas grandes empresas produz, já que espalhadas pelo mundo sempre à procura de mão de obra mais barata, até mesmo de trabalho escravo.

Não há como gerar empregos em profusão como dizem os dois candidatos e pior ainda, com a balela que Milt Romney está tentando vender a trabalhadores e classe média. Que se diminuir os impostos dos mais ricos, mais empregos serão gerados, mais rapidamente a economia do conglomerado se aquecerá. Romney fez fortuna como vendedor, não está tentando nada além de vender carros usados como carros novos.

O Brasil entra aí vendendo carros a brasileiros a preços extorsivos, com todas as vantagens possíveis concedidas pelo governo neoliberal de Dilma Roussef, enquanto exporta a preços baixos para vários países do mundo, principalmente os EUA.

O brasileiro paga o dobro do que um americano paga por um mesmo modelo de uma mesma fábrica/montadora de veículos automotivos.

No centro do debate nas eleições dos EUA, o Irã.

Há uma decisão do governo central, o de Israel, de invadir o Irã de imediato. Há um jogo de interesses políticos nas eleições sobre invadir agora ou invadir após o pleito.

Romney foi a Israel dizer os terroristas/sionistas que aceita o que for decidido pelos comandantes em chefe da grande corporação norte-americana. Obama foi e tentou ganhar tempo, mas fez juras de amor eterno.

As bombas nucleares de Israel não entram em cena, não são objeto de discussão. O massacre de palestinos, um genocídio, é aceito tranquilamente na concepção de um IV Reich. Os métodos são o mesmo. Os sionistas aprenderam com Hitler.

Há dias o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falou sobre "a comunidade internacional repudia o Irã". Quando a comunidade internacional delegou a Netanyahu o poder para falar em seu nome?

Nem dissimulam mais, pois "comunidade internacional" e nada para terroristas de Estado são a mesma coisa.

Obama e Romney só fazem disputar a gerência de ISRAEL/EUA TERRORISMO "HUMANITÁRIO" S/A.

Um é vaselina e outro é areia, tudo em nome do "deus" deles, o de Israel.

"A preciosa vantagem que o espetáculo tirou dessa marginalização da história – de já ter condenado toda a história recente a passar para a clandestinidade e ter conseguido fazer todos esquecerem o espírito histórico na sociedade – foi, antes de tudo, abarcar sua própria história, o movimento de sua recente conquista do mundo. Seu poder já soa familiar, como se sempre tivesse estado presente. Qualquer usurpador tenta fazer esquecer que acabou de chegar" (A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO, GUY Débort, Contraponto, Rio de Janeiro).

O conglomerado terrorista age como se a História não tivesse ressuscitado. Não acabaram de chegar, apenas deram início a um novo período sombrio de um novo Reich, o IV.

Hitler já não tem o bigodinho e os chiliques que mostrou durante o IIII Reich, tem a cara do espetáculo montado em armas capazes de destruir o mundo cem vezes e num crescente poder da mídia em países como os EUA, o Brasil, etc, na transformação do ser humano em zumbi.

Obama e Romney disputam quem vai servir a cerveja na Casa Branca.

A crítica de uma direita insana a Obama não é nada além da pressa em transformar essa ordem de terror e barbárie em realidade o mais rápido possível.


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