Destes, 41 tiveram transmissão interna da doença no atual surto, que começou em 2015, sendo que 31 estão nas Américas.
O boletim informa também que França, Estados Unidos e Itália reportaram transmissão local da doença, embora não tenham circulação do Aedes aegypti. Neste caso, provavelmente houve transmissão sexual da infecção.
De acordo com a OMS, até agora, o aumento de casos de microcefalia e outras malformações neonatais só foi percebido no Brasil e na Polinésia Francesa. No Brasil, 641 casos de microcefalia foram confirmados desde outubro do ano passado e destes 82 com testes laboratoriais confirmados para relação com o vírus Zika.
Quanto aos casos de Síndrome de Guillain-Barré, oito países registraram o aumento da doença neurológica, que já teve sua relação com o vírus Zika provada em artigo científico baseado nos dados da Polinésia Francesa.