Durante uma reunião para apresentar os resultados de um estudo dessa organização, vinculada às Nações Unidas, sobre o impacto socioeconômico do ebola em África, as delegações da Libéria e de Serra Leoa também agradeceram Cuba, afirmam fontes diplomáticas.

O estudo da Comissão Econômica para a África reflete o forte impacto da atual epidemia de ebola nas economias dos países afetados e o terrível impacto na ordem social.

A investigação afirma que a paralisação total do processo educacional em todos os níveis, a histeria na população, o temor a receber assistência médica e a estigmatização por parte do restante dos países africanos, cuja tendência é o isolamento, estão entre os problemas mais graves.

Também alerta sobre a falta de preparação e educação da população para incentivar ações de caráter preventivo e de higiene no sentido geral.

Também aponta a necessidade de equipes treinadas e especializadas que contribuam para tais fins.

Vários embaixadores de países africanos manifestaram sua preocupação de que a maior parte do estudo se concentra em resolver os problemas de tipo econômico, pelo impacto que tem no restante dos países que não estão afetados pela doença, em matéria de relações econômicas, turismo, viagens aéreas, entre outras.

Afirmam que não se aprofundam as ações a curto e médio prazo para dar solução aos graves problemas sociais que foram gerados nas populações afetadas.

As delegações dos países que participaram desta reunião em Adis Abeba esperam que na próxima Cúpula da União Africana, no final de janeiro, o impacto socioeconômico do ebola na África seja um tema central.