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latuffEstados Unidos - Blog Isla Mía - [Norelys Morales Aguilera, Tradução do Diário Liberdade] Nos primeiros dias de maio deste ano, um ativista de Baltimore escreveu os nomes das vítimas por brutalidade policial, desde 1º de janeiro de 2013, ao longo de uma calçada e a lista alcançou 1,6 km de extensão, uma milha.


Charge: Carlos Latuff/Opera Mundi.

Essa lista se torna pequena ao ser comparada aos números publicados pelo The Washington Post e o The Guardian a partir de artigos da imprensa local e de relatórios policiais, que indicam que a polícia matou mais de duas pessoas por dia por “erros dos oficiais”. A taxa de mortos pelos agentes da Polícia nesse país é consideravelmente maior do que nos outros países do mundo.

Tal confirmação valeria para que os Estados Unidos cuidassem das suas graves violações antes de se intrometerem nos assuntos de outros países, mas como Washington pretende ser a polícia do mundo ou o dono do “destino manifesto”, atua como os seus próprios policiais contra o resto dos países, alaborando documentos messiânicos e fraudulentos.

Em 2014 a China fez com que os EUA provassem do próprio veneno pela quinta vez, denunciando uma série de violações dos direitos humanos cometidas durante o ano de 2013 e que persistem até hoje. Em seu relatório abordou a espionajem do governo estadunidense contra seus próprios cidadãos que constitui “uma flagrante violação da lei internacional e infringe seriamente os direitos humanos”.

O texto também aponta a discriminação racial e das mulheres, a violência com armas, que a cada ano custa 11 mil vidas nos EUA, os castigos cruéis e incomuns nas prisões, onde cerca de 80 mil prisioneiros sofrem confinamento na solitária, alguns por mais de 40 anos.

Assim como o uso de drones para bombardear outros países como o Paquistão e o Iêmem, com numerosas vítimas civis, e a ausência dos Estados Unidos em uma série de convenções centrais sobre os direitos humanos.

Entre essas convenções que os Estados Unidos não ratificaram, cita a vinculada aos direitos econômicos, sociais e culturais, a de eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher, a dos direitos das crianças e a dos deficientes.

Por outro lado, a China denunciou a taxa de desemprego nos EUA que afeta 21% das famílias de baixa renda, e a quantidade de pessoas sem teto, que aumentou 16% entre 2011 e 2013.

Este relatório, o décimo quinto que a China publica em resposta aos ataques dos Estados Unidos na esfera dos direitos humanos, inclui o uso de mão de obra infantil no setor agrícola estadunidense, em detrimento da saúde física e mental dessas crianças.

Cuba tem denunciado reiteradamente os “dois pesos e duas medidas” dos EUA. Em Genebra, em 10 de março de 2015, o representante cubano, Pablo Berti Oliva, replicou os Estados Unidos no Diálogo Interativo com os relatores especiais sobre tortura e defensores de direitos humanos do 28º período ordinário de seções do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Berti Oliva perguntou: como podem os Estados Unidos defenderem supostos defendores de direitos humanos ao mesmo tempo que submete Julian Assange e Edward Snowden a uma feroz caçada pelas revelações no Wikileaks e sobre o sistema de espionagem global norte-americano?

Também afirmou que foi notório o modo em que o representante estadunidense esqueceu de mencionar em sua intervenção os temas levantados pelo Relator Especial sobre tortura.

Os Estados Unidos não têm argumentos para responder ao que indica o Sr. Juan Méndez no parágrafo 37 de seu relatório, em que aponta que esse país é o único no mundo que ainda condena a prisão perpétua a crianças pelo crime de homicídio e sem a possibilidade de liberdade condicional.

Tampouco responde a por que não permite que o Relator visite o centro de torturas que se encontra no território ilegalmente ocupado da base naval de Guantánamo.


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