Um dos responsáveis afirmou que os militares estiveram «quatro horas na taberna» e que «procuravam o dinheiro que se tinha juntado na manifestação» de dia 10 contra a dispersão dos presos políticos. «Levantaram tectos e abriram armários à força» e, quando encontraram o dinheiro da semana, «levaram-no, dizendo que era o da manifestação», apesar de terem sido avisados que aquele dinheiro era para pagar aos trabalhadores e aos fornecedores da taberna, denunciou um dos responsáveis do estabelecimento. Considerando que se tratou de «um roubo», explicou que havia mais dinheiro no local do que é costume porque, no sábado, antes e depois da manifestação, muita gente foi à taberna.
Os moradores da Erronda kalea também se juntaram às críticas, afirmando que a rua foi alvo de «uma ocupação desmedida» e lembrando que, durante várias horas, o acesso à via esteve cortado, impedindo as crianças de ir à escola ou os utentes de acederem ao centro de saúde.