A operaçom, ordenada polo juiz da Audiência Nacional espanhola Eloy Velasco, desenvolveu-se em diferentes localidades de Euskal Herria e também em Madrid, onde se encontravam três advogadas da defesa dos 35 militantes abertzales cujo julgamento dava começo hoje no citado tribunal de exceçom, mas que finalmente ficou suspenso.
O Ministerio de Interior espanhol acusa as pessoas detidas de "integraçom em organizaçom terrorista por fazer parte da frente de prisons da ETA" e "delitos contra a Fazenda pública" por supostamente nom terem declarado os lucros obtidos em 2012 e 2013. Esta operaçom, baptizada como 'Operaçom Mate', é umha continuaçom da 'Operaçom Xeque' levada a cabo em janeiro de 2014 e que se saldou com outras 8 pessoas detidas.
A Guarda Civil espanhola informou as famílias de que será umha detençom comunicada, e nom se procedeu ao registo das moradas das pessoas detidas. Porém, fôrom registados os escritórios de advogados/as em Iruñea, Hernani e Bilbo, assim como a sede do sindicato LAB em Bilbo e a Herriko de Errondabide.
A secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, afirmou que o registo à sede do sindicato deveu-se a que a Guarda Civil quereria apropriar-se do dinheiro reunido na mobilizaçom que no passado sábado percorreu Bilbo polos direitos dos presos políticos bascos, e que convocou cerca de 80.000 pessoas. Lembrou ainda que este tipo de operaçons som umha tentativa de "criminalizar a solidariedade" e as organizaçons que assumem compromissos.
Após a divulgaçom da notícia, as redes sociais recolhêrom grande número de mensagens de rejeitamento às detençons e fôrom realizadas concentraçons espontâneas em diferentes cidades bascas. Também a maioria dos agentes sociais, políticos e sindicais de Euskal Herria rejeitou esta nova operaçom repressiva. Aliás, há vários atos convocados para a tarde desta segunda-feira.
Com Naiz