Na segunda-feira dia 1 de dezembro entrou em vigor o bloqueio sobre as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk aprovado polo Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, que priva a populaçom de segurança social, financiamento orçamental, reformas, serviços bancários, medicinas, transportes e empresas públicas. Ademais serám evacuados presos e detidos, e obterám a amnistia aqueles que tenham cometido delitos leves.
Segundo o porta-voz do Conselho ucraniano, Andréi Lisenko, as pessoas residentes nas regions poderám realizar as suas cobranças em territórios sob controlo de Kiev. Porém, organizaçons humanitárias indicam que isto nom será possível devido às restriçons nas comunicaçons impostas pola Junta de Poroshenko, a impossibilidade de muitas pessoas para se deslocarem e o perigo que supóm atravessar os postos militares.
O dirigente eleito da República Popular de Lugansk, Ígor Plótnitski, qualificou o bloqueio de acto de genocídio e destruçom que pretende converter o Donbass num campo de concentraçom. Por sua parte, o líder da República Popular de Donetsk, Alexandr Zajárchenko, afirmou nom temer o bloqueio e interpretou-no como um sinal de que Kiev vai reconhecer as Repúblicas. Aliás, o Ministro de Exteriores da Rússia, Serguéi Lavrov, declarou que estas medidas nom contribuem a acalmar as tensons, e convidou o Conselho de Europa a investigar os acontecimentos.
Ante o iminente agravamento da situaçom de emergência humanitária, as milícias do Donbass tentarám suspender as açons militares e também o governo de Lugansk anunciou a negociaçom dum armistício e a retirada de armamento pesado. Assim poderia evitar-se um sofrimento maior, pois os habitantes da regiom já virom intensificados os bombardeamentos depois das eleiçons de 2 de novembro nas duas Repúblicas, nom reconhecidas por Kiev. Contudo, nesta terça-feira forom registrados confrontos.
Segundo dados da ONU, a guerra no leste da Ucrânia cobrou-se desde abril mais de 4.000 vítimas mortais, 10.000 pessoas feridas e dezenas de milheiros de refugiadas.