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negros-mortos-euaEstados Unidos - Voz da Rússia - O assassinato do afro-americano Michael Brown pelo policial Darren Wilson, que abalou em agosto deste ano a cidade norte-americana de Ferguson, não foi o último caso deste tipo. Segundo estatísticas, em colisões com a polícia cidadãos negros dos Estados Unidos são mortos 21 vezes mais frequentemente do que brancos. Apresentamos aqui alguns casos semelhantes que ocorreram já após a morte de Brown em 9 de agosto.


Foto: Fotobank/Getty.

Akai Gurley

Em 20 de novembro, Akai Gurley de 28 anos estava entrando com sua namorada na escada mal iluminada de um edifício em Brooklyn quando encontrou dois policiais. Um dos policiais, um novato ainda em estágio, disparou um tiro que atingiu Gurley no peito. Gurley e sua namorada tentaram fugir descendo as escadas, mas Gurley logo desmaiou e foi declarado morto num hospital local. Gurley estava sem armas e a polícia ainda não apresentou qualquer justificação para o tiro, dizendo que a investigação preliminar sugere "disparo acidental".

Darrien Hunt

Em 10 de setembro, Darrien Hunt de 22 anos estava andando numa rua em Saratoga Springs, Utah, com uma espada de brinquedo que ele tinha comprado numa loja de presentes local. Hunt trazia um casaco vermelho, levando alguns a acreditar que ele estava vestido como um particular personagem de animação japonesa. Policiais tentaram parar Hunt, e testemunhas dizem que eles abriram fogo quando Hunt começou a fugir. Segundo um comunicado da polícia, Hunt "brandiu a espada e avançou na direção dos policiais com a espada, momento em que o senhor Hunt foi baleado". No entanto, a autópsia mostrou que Hunt foi baleado nas costas.

John Crawford

Em 5 de agosto, policiais de Beavercreek, Ohio, responderam a uma chamada de emergência de um cliente de uma loja Walmart que disse que alguém estava brandindo uma arma na loja. A polícia chegou e confrontou John Crawford de 22 anos, que estava segurando uma pistola de chumbinho que ele tinha pegado na loja. Segundo a polícia, Crawford recusou-se a largar o brinquedo quando instruído a fazê-lo, e os policiais abriram fogo. No entanto, o departamento de polícia recusou-se a divulgar imagens das câmeras de segurança.

Christopher Anderson

Christopher Anderson estava com seu filho de dois anos quando eles tiveram um acidente de carro. Ambos foram transportados para um hospital em Highland Park, Illinois, onde, segundo relatou à polícia o pessoal do hospital, Anderson ficou irado com a equipe e sacou uma arma. A polícia respondeu e matou Anderson que tem sido descrito como um "homem de família". A polícia ainda não proporcionou as gravações de vídeo do incidente, como pediu a família, por isso os detalhes ainda são desconhecidos.

Eric Garner

Eric Garner de 43 anos foi parado pela polícia por supostamente vender cigarros não tributados em Staten Island, Nova York. Num dos incidentes de brutalidade policial mais amplamente cobertos pela mídia (um vídeo do incidente se tornou viral) um oficial usou contra Garner uma chave de braço estrangulante. Garner, quem, como se descobriu, era asmático, começou a ofegar e mal conseguiu proferir "Eu não consigo respirar", mas os policiais não cederam. O uso de chaves de braço é proibido pelo Departamento de Polícia da cidade de Nova York e o médico legista da cidade proferiu a morte de Garner um homicídio.

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Cameron Tillman

Em 24 de setembro, Cameron Tillman de 14 anos foi baleado e morto em Houma, Los Angeles, por um delegado de xerife respondendo a relatórios sobre vários indivíduos entrando num prédio abandonado portando armas. O Escritório do Xerife da Freguesia de Terrebone afirma que uma arma foi encontrada junto do corpo de Tillman após o tiroteio, mas o irmão de Tillman disse a repórteres que Tillman não estava segurando nada quando ele abriu a porta ao oficial, o qual, diz o irmão, atirou nele à queima-roupa.

Vonderrit Myers Jr.

Em 8 de outubro, um policial fora de serviço em St. Louis, que estava trabalhando clandestinamente como um guarda de segurança, viu três homens parados na rua. O policial, que estava de uniforme, se aproximou deles quando, segundo ele, os três começaram a correr. O policial perseguiu Vonderrit Myers de 18 anos de idade. Myers supostamente sacou uma arma e disparou três tiros contra o policial antes de sua arma ter encravado. O oficial retornou fogo, matando Myers. Segundo a autópsia, Myers foi atingido oito vezes, seis delas nas costas.


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