Recentemente, numa conferência de imprensa em Loiola (Azpeitia, Guipuscoa), representantes dos jovens que estão a ser julgados afirmaram ser sua intenção «não ouvir as mentiras» dos polícias.

Ontem, antes de a sessão começar, os arguidos – com excepção dos cinco que foram detidos no Aske Gunea de Loiola, que estão na cadeia – apareceram à entrada do tribunal com cartazes contra a tortura, com sacos de plástico enfiados na cabeça e/ou com as mãos presas atrás das costas.

Lá dentro, a juíza indeferiu o pedido que os jovens independentistas bascos fizeram no sentido de não terem de ouvir os depoimentos dos torturadores. Assim, os arguidos decidiram que, enquanto os ditos estivessem a depor, eles permaneceriam dobrados, com a cabeça entre as pernas e as mãos atrás das costas.

Para ontem ao fim da tarde foram convocadas mobilizações para Donostia, Gasteiz e comarca de Pamplona.