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ucrania arsenavakovUcrânia - Prensa Latina - O ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, admitiu a impotência governamental frente a onda de agressões que os grupos neonazis executam nas ruas contra legisladores e funcionários do Estado contrários ao extremismo.


"Mais alguns deputados, e a Europa dará as costas a nossa vitoriosa revolução, e os Estados Unidos o fará também" escreveu no Facebook o responsável pelo posto ao qual se subordinam tropas especiais, a polícia e a Guarda Nacional.

"Senhores radicais (...) não se deixem levar pelo desejo instintivo da multidão de linchar (...), não sejam selvagens, expressou Avakov em um texto dirigido aos neofascistas, que precisamente com esses mesmos métodos levaram ao poder os atuais governantes em Kiev.

O site ucraniano Segodnia, no entanto, comenta hoje que os nomeados por seus executores de "motins lixo" se ampliam porque a lei de depuração, tão longamente esperada, não está assinada ainda, e a gente recorre a verdadeiras prática de "linchamentos".

Ao mesmo tempo que o Ministério de Interior assegura que em cada ocasião se tinha uma razão, as autodenominadas "provas dos lixeiros" se realizam em cada vez mais províncias do país, acrescenta, em referência às agressões que se sucedem na via pública sem uma reação policial.

Segodnia denuncia que em Chemivtsi os neofascistas atiraram em um contêiner de lixo o médico chefe do Hospital Regional de Veteranos, Manoliy Migchuk, e o obrigaram a redigir e assinar uma renúncia, que posteriormente o profissional revogou.

Essas ações começaram em 16 de setembro, quando a multidão de Maidán voltou a queimar pneus e a bloquear o centro de Kiev com a exigência de uma lei de depuração de antigos comunistas e outras autoridades estatais. Sob essa pressão, os deputados aprovaram a norma na terceira tentativa por 231 votos (mais cinco dos necessários).

"Construímos umas barricadas de pneus, os incendiamos, nossas patrulhas fecharam o perímetro, todo o bairro governamental, ninguém se movia, na Rada Suprema (Parlamento) todos sabiam o que estava passando, e estavam intimidados", confessou Serguei Koba, um dos líderes de Auto-Maidán.

"Metemos a um deputado (Zhurakovskiy) ao contêiner de lixo , depois ele foi à Rada e aos demais que nós não estamos de brincadeira, e eles então começaram a votar a favor desta lei", agregou Koba.

Com a arrancada da campanha eleitoral para integrar o novo Parlamento, os grupos neonazis têm generalizado estas ações contra quem não se mostra partidário do ultra nacionalismo.

Dezenas de vítimas já foram assaltadas e introduzidas à força em contêiners públicos de lixo, onde os obrigam a assinar suas renúncias e abdicar de suas ideias, depois de passar nessas circunstâncias frente aos agentes da ordem e da população.


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