Os arguidos fizeram um apelo às pessoas para comparecerem no domingo, ao meio-dia, frente à basílica de Loiola (Azpeitia, Guipuscoa), por acreditarem que «esta luta será ganha em Euskal Herria». Anunciam, ainda, que irão dar «um novo passo» e que a sua atitude perante o julgamento será de uma «oposição activa».

Num vídeo divulgado pelo Argia, Irati Tobar e Jazint Ramírez, dois dos arguidos, explicam que «esta luta será ganha em Euskal Herria» e que estão dispostos a dar «mais um passo» nessa direcção. Ramírez, que aparece com um saco-cama, destaca a importância da presença das pessoas para fazer frente ao processo judicial. Por seu lado, Tobar sublinha que o julgamento é mais uma consequência do conflito e refere processos anteriores, entre os quais aquele em que 40 jovens, sob acusações semelhantes, foram absolvidos. Acrescenta que é preciso «responder com a desobediência a processos e leis injustas».

No fim-de-semana passado, os arguidos reuniram centenas de pessoas em Gernika (Bizkaia) em torno de uma declaração contra o julgamento que terá início segunda-feira. Nela, diversos agentes sociais, políticos e culturais assumiram o compromisso de acabar com este tipo de julgamentos no tribunal de excepção espanhol.

Durante as últimas semanas o apoio e a solidariedade com os jovens processados aumentou de forma considerável. A época estival foi utilizada por muitas pessoas para enviar fotografias de diferentes partes do mundo com a legenda #28akEreLibre («os 28 também livres», aludindo à absolvição recente de 40 jovens que enfrentavam uma acusação semelhante). Os arguidos receberam cerca de mil fotografias a apoiá-los.