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10motivosEstados Unidos - RT - [Tradução do Diário Liberdade] O assassinato de um jovem afro-americano nas mãos da polícia na cidade estadunidense de Ferguson desencadeou uma onda de distúrbios. Mas por que protestam os as pessoas dessa cidade? Conheça informações-chave do caso e da cidade onde tudo ocorreu.


1. Jovem afro-americano

A vítima, Michael Brown, tinham apenas 18 anos e era afro-americano. Morreu no último dia 9 de agosto após receber vários tiros de um agente. Quando ocorreram os fatos o jovem se dirigia para a casa de sua avó, em um bairro na periferia do condado de Saint Louis.

2. Desarmado

De acordo com a polícia e as testemunhas, o jovem estava desarmado. Enquanto fontes policiais defendem que Brown atacou o agente para roubar sua arma, testemunhas afirmam que não houve nenhuma agressão.

3. Seis disparos

Segundo uma autópsia privada publicada pelo diário 'The New York Times', o jovem recebeu seis disparos, dois deles na cabeça.

O investigador forense contratado pela família Brown, Michael M. Baden, informou nesta segunda-feira que pode ser que o jovem tenha "sobrevivido" a todas as feridas de bala que recebeu, "exceto ao último disparo, efetuado na parte superior da cabeça".

4. Brown estava se rendendo quando foi assassinado

Algumas testemunhas asseguram que Brown estava com as mãos para o alto em sinal de rendição quando o oficial abriu fogo e o matou, aponta o portal 'Daily News'.

5. O policial que matou Brown segue em liberdade

O policial que disparou contra Brown, Darren Wilson, ainda não foi detido. Também não tem contra ele nenhuma acusação.

6. Não houve enfrentamento entre o agente e Brown

O doutor que praticou a autópsia apontou que "não havia sinais de enfrentamento", o que contradiz uma das versões defendidas pelas autoridades policiais de que houve uma disputa pela arma do agente antes dos disparos.

O advogado da família Brown, Benjamin Crump, também afirma que os resultados dessa autópsia mostram que as declarações das testemunhas, e não as dos policiais, eram verdadeiras.

7. A polícia se negou a publicar o relatório da autópsia ou dados sobre sua investigação do caso

A polícia do condado de Saint Louis está investigando a morte de Brown. No entanto, não publicou nenhum relatório da autópsia realizada pelo médico forense do condado. Tampouco forneceu detalhes sobre as provas compiladas até agora.

8. Semelhanças com o caso de Trayvon Martin

O caso de Brown lembra em muitos aspectos o de Trayvon Martin outro jovem afro-americano que foi assassinado em fevereiro de 2012 por George Zimmerman, que vigiava uma vizinhança no subúrbio de Orlando (Flórida), onde havia sido registrada uma série de roubos. O assassinato provocou protestos durante semanas.

Em julho passado, um tribunal estadunidense declarou Zimmerman "não culpável" pelo assassinato e manifestou que "atuou em legítima defesa".

9. "Resposta militarizada" às manifestações

Os protestos em Ferguson começaram logo que se conheceu a notícia da morte de Brown e têm se repetido dia após dia.

Líderes sociais e religiosos da comunidade afro-americana no Missouri criticaram o que consideram uma "resposta militarizada" às manifestações cidadãs geradas pela morte do jovem.

Foram deslocados para a localidade agentes de segurança com coletes a prova de bala, fuzis e uniformes de combate, e inclusive um blindado.

O próprio governador do estado do Missouri, Jay Nixon, reconheceu que a resposta militarizada causou ainda mais tensão na região.

10. Ferguson é uma cidade de maioria negra, mas o corpo policial é de maioria branca

Estima-se que aproximadamente dois terços dos residentes de Ferguson são afro-americanos. No entanto, o prefeito da cidade é branco, assim como quase todos os seus policiais.


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