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180814 patinho ASSANGEEquador - Esquerda - O fundador da WikiLeaks, Julian Assange, disse estar “preparado” para abandonar a embaixada do Equador em Londres, onde se encontra refugiado há mais de dois anos.


Numa conferência de imprensa em que esteve presente o chefe da diplomacia equatoriana, Ricardo Patiño, o fundador do WikiLeaks não especificou de que forma vai abandonar a embaixada.

“Vou sair da embaixada em breve, mas talvez não seja pelas razões que indicam os meios de comunicação de (Rupert) Murdoch”, disse Assange referindo-se à Sky News, que avançou que o australiano desenvolveu um problema cardíaco e uma doença pulmonar crónica. Porém, quando questionado sobre eventuais problemas de saúde, Assange disse que qualquer pessoa teria problemas depois de passar dois anos num edifício sem zonas exteriores ou luz solar direta.

“É preciso pôr um fim a esta situação. Dois anos é muito tempo. Já está na altura de libertar Julian Assange”, indicou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador durante a conferência de imprensa.

O membro do governo do Equador recordou que o país concedeu asilo político a Assange, estatuto que se encontra em vigor desde o dia 26 de maio.

“Nós vamos continuar a oferecer proteção. Continuaremos dispostos a falar com os governantes britânicos e suecos com vista a uma solução a esta séria violação dos direitos humanos contra Julian Assange”, disse o ministro que pretende apoiar o lançamento de uma campanha internacional de apoio ao fundador do WikiLeaks.

Os recursos judiciais sobre a ordem de captura de Assange, pedida pela Suécia estão esgotados. Ele enfrenta ainda acusações de violência sexual interpostas por duas jovens suecas.

Por outro lado, os Estados Unidos pretendem igualmente a extradição de Julian Assange devido à publicação de milhares de documentos secretos do governo norte-americano e das Forças Armadas, nomeadamente sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão.

Segundo Clive Coleman, jornalista especializado em questões legais da BBC, se Assange sair da embaixada será extraditado. Mesmo se precisar de tratamento será detido, nesse caso, seria levado para um hospital e depois levado para uma prisão, onde ficaria a aguardar a extradição, que decorre num prazo de dez dias a partir da detenção, explicou o jornalista inglês.   

Por sua vez, Kristin Hrafnsson, porta-voz da Wikileaks, disse que Assange poderia abandonar a embaixada se o Reino Unido lhe garantisse um “corredor seguro”, e que não pretendia entregar-se. “A sua mala está feita”, revelou, falando depois em “esperança” mais do que “um plano”.


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