O jornalista Amira Hass, em artigo publicado nesta segunda-feira (18) no jornal israelense Haaretz, explicou que o governo de Tel Aviv usou desculpas burocráticas para não permitir a entrada dos representantes das organizações.
Ainda segundo ele, o regime de Tel Aviv afirma que a passagem pela fronteira de Erez está fechada e que os funcionários do Observatório e da Anistia Internacional não estão registrados no Ministério dos Assuntos Sociais e nem como ajuda humanitária.
No entanto, o jornalista explica que a passagem de Erez já foi aberta várias vezes nas últimas semanas, durante os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, para a entrada de jornalistas e funcionários da ONU.
Os membros do Observatório dos Diretos Humanos e da Anistia Internacional se queixaram de que o regime israelense dificulta o acesso deles ao território palestino e impede o livre fluxo de informações sobre os acontecimentos em Gaza.
A mais de 40 dias o regime israelense começou a atacar por terra, mar e ar a Faixa de Gaza, provocando a morte de mais de dois mil palestinos, incluindo 541 crianças, além de 10.196 feridos. Milhares de casas, escolas, mesquitas e hospitais foram destruídos.
com informações da HispanTV.