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180814 FergusonEstados Unidos - Prensa Latina - A repressão policial contra os protestos em Ferguson, estado de Missouri, pelo assassinato de um jovem negro, e ataques aéreos contra grupos insurgentes no Iraque, marcaram as notícias da semana nos Estados Unidos.


Nos últimos dias houve uma onda de distúrbios nessa região, depois da morte nesse sábado de Michael Brown, jovem negro de 18 anos, quem morreu depois de ser atingido por vários disparos de um oficial da polícia.

Segundo o congressista republicano Justin Amash, o uso de equipes militares pela polícia para combater os protestos depois do assassinato de Brown, faz com que essa localidade pareça uma zona de guerra, pois as imagens e relatórios são aterradores.

O outro jornal, o USA Today, revelou na quinta-feira (14) que as forças repressivas em Ferguson atacam aos manifestantes com armas cedidas pelo Pentágono, em particular fuzis de assalto de alto calibre e veículos blindados.

O presidente Barack Obama recebeu um relatório detalhado sobre os distúrbios por parte do Fiscal General Eric Holder, no luxuoso centro turístico Martha's Vineyard, estado de Massachussetts, onde passa suas férias de verão.

Quanto ao Iraque, ainda que Obama assegure que os bombardeios norte-americanos tenham acabado com as investidas de grupos jihadistas contra milhares de refugiados jaziditas, prometeu continuar os ataques aéreos no norte do país árabe, autorizados pelo presidente desde 7 de agosto.

Segundo uma nota oficial do Pentágono, os ataques foram perpetuados por aviões F-15E Strike Eagles, F/A-18 Super Hornets e aeronaves teledirigidas (drones) MQ-1 Predators.

"Temos feito avanços na ajuda humanitária à população jazidita nos arredores do monte Sinjar, ameaçada pelos extremistas do EI", indicou o presidente durante um comunicado dado na ilha Martha's Vineyard, estado de Massachussets, onde se encontra de férias.

No meio da repercussão destes fatos, numerosas especulações provocaram nos meios políticos e de imprensa o anúncio de interrupção das férias do chefe da Casa Branca e seu regresso amanhã a Washington onde permanecerá até a terça-feira.

"A decisão de interromper as férias do Presidente é altamente incomum", disse ontem o jornal The Hill.

O artigo do The Hill assegura que o regresso temporário de Obama está "rodeado de mistérios", e recorda que tais manobras são raras e caras, pois a viagem de ida e volta desde Martha's Vineyard custa mais de um milhão de dólares e não existem pressões urgentes a não ser ao Congresso.


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