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160814 Donostia-1086epaiketaEuskal Herria - ASEH - Cerca de mil pessoas participaram, no dia 14, na manifestação convocada pela Ernai para reivindicar o fim dos julgamentos políticos e reclamar a liberdade dos 28 jovens independentistas que, acusados de pertencer à organização juvenil e revolucionária Segi, começam a ser julgados a 22 de Setembro na Audiência Nacional espanhola. Alguns deles estiveram presentes na mobilização, em Donostia, e, no final, agradeceram o apoio de todos.


A manifestação partiu já depois das seis da tarde do Boulevard, seguindo atrás de uma faixa em que se lia «Gazte borrokaz aske, epaiketa politikorik ez. 28ak libre» [com a luta dos jovens, livres; não aos julgamentos políticos. Liberdade para os 28]. Durante o percurso, houve duas grandes salvas de palmas: uma para uma faixa em que se lia «Israel genozida. Palestina askatu» e outra para a taberna que fica na Ikatz kalea - que é uma das herrikos atacadas pela AN espanhola, no âmbito do processo contra a esquerda abertzale.

A mobilização terminou frente à basílica de Santa Maria, na Parte Zaharra. Ali, os organizadores afirmaram que o processo movido a estes 28 jovens é «político». Pela alegada pertença à Segi, os jovens são acusados de integrar uma «organização terrorista», e incorrem numa pena de seis anos de cadeia. «Somos jovens, não terroristas», afirmaram os militantes da Ernai de Donostia.

No local também estavam presentes alguns dos arguidos, como os donostiarras Jazint Ramírez e Xalba Ramírez, Julen Zuaznabar e Beñat Lizeaga. Jazint Ramírez falou em nome de todos para agradecer o apoio e a solidariedade que receberam ao longo destes anos. Recorde-se que a maioria dos arguidos foi detida em Outubro e Dezembro de 2010, no âmbito de uma operação policial, e que quase todos afirmaram ter sido torturados pela Polícia Nacional espanhola ou pela Guarda Civil. Oito jovens conseguiram escapar às garras dos captores e, depois de passarem quatro meses escondidos, foram detidos pela Polícia francesa em Iparralde, na sequência de um acto que teve lugar em Izpura (Nafarroa Beherea).

Jazint Ramírez recordou a ajuda de todos naqueles dias e no tempo passado na prisão, bem como a dos que, neste Verão, têm estado a trabalhar para divulgar a sua situação e denunciar o julgamento.


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