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250714 EH-epeh-hondartzakEuskal Herria - ASEH - A Etxerat, associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos, vai levar o protesto contra a política de dispersão, que começou a ser aplicada há 25 anos, para as praias do País Basco.


A Etxerat recorda que, se Julho e Agosto são meses de férias para muitos, isso não se passa com os familiares e amigos dos presos políticos bascos, pois «continuam a ser sinónimo de estrada e de longas viagens». Para denunciar esta situação, o protesto volta a ser levado, mais uma vez, para as regiões costeiras de Euskal Herria.

«A dispersão continua em vigor, a pena perpétua - 40 anos de cadeia - continua a ser aplicada, os presos com doenças graves e incuráveis continuam a não ser libertados. E a isto há que juntar o acosso crescente - seguimentos e controlos - aos familiares e amigos», denuncia a Etxerat.

A dispersão faz agora 25 anos e as consequências desta política prisional são bem conhecidas: 16 familiares ou amigos de presos mortos nas estradas. Este ano já ocorreram oito acidentes, o que dá uma média de um acidente provocado pela dispersão a cada 25 dias.

Assim, a Etxerat fez um apelo a todos os cidadãos para que participem nas concentrações de 3 de Agosto nas praias de Euskal Herria. «Somos todos necessários para acabar com a dispersão. Por isso, dia 3, vamos encher as praias, porque é tempo de acabar com a dispersão», salientaram.

AN PROÍBE ACTOS FESTIVOS EM QUATRO TERRAS NAVARRAS

Um juiz do tribunal de excepção espanhol proibiu diversos actos de apoio aos presos políticos bascos convocados para este fim-de-semana no âmbito das festas de diversas localidades de Nafarroa, depois de uma das forças de ocupação e repressão espanholas assim o ter solicitado.

Em Viana, foi proibido um almoço e uma concentração; em Antzin, um «almoço solidário»; em Bakaiku, um jantar; em Gares, um brinde, uma concentração e um almoço. Para o juiz, com estes encontros de confraternização podem constituir... «enaltecimento do terrorismo».

Num dos parágrafos do escrito do juiz, lê-se esta estupenda coisa: «No tienen otra intencionalidad que la ya indicada en la estrategia configurada en las instrucciones dadas por ETA, con el objeto de mantener la fidelidad de sus militantes tanto en las cárceles como fuera y servir para activar su masa social captando posibles nuevos militantes para que no decaiga la capacidad movilizadora ni cunda la reignación, proponiendo prestigiar y ensalzar los modelos de lucha que suponen los presos y hacerlo mediante la oportuna presencia y propaganda callejera».


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