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10922DA9FA5E482E88935BD0506F2A6390287F4875FB2F821A7FAD6A1624213FEstados Unidos - Carta Maior - [Max Ocean, Common Dreams] Em resposta à pressão política sobre a crise dos centros de detenção na fronteira México-Estados Unidos, a administração Obama age com planos para acelerar as deportações.


Entre os esforços para atingir as deportações mais rapidamente estão a aceleração dos julgamentos de imigração e a abertura de centros de detenção adicionais, assim como a incrementação do uso de aparelhos de busca – exemplo são os braceletes nos tornozelos que noticiam o paradeiro do imigrante quando está em liberdade esperando para ser julgado, relata o The New York Times.
 
"É realmente um passo para trás na política de imigração," Bob Libal, diretor executivo da Grassroots Leadership, que defende alternativas para a detenção, disse ao Huffington Post. "A detenção deveria sempre ser usada a opção... os danos que a detenção gera nas crianças são bem documentados, não deveríamos estar fazendo isso."
 
A crise humanitária na fronteira provocou mais uma vez o sentimento anti-imigrante. O sindicato que representa mais de 16.000 agentes de patrulha da fronteira, reclamou no twitter semana passada de "ser babá, trocar fraldas, empacotar burritos." Foi removido depois que advogados de imigração consideraram o texto racista. Um artigo publicado pelo Guardian analisou o papel que a Associated Press teve em desumanizar o debate sobre a crise ao se referir às crianças como "detentos" e não somente crianças.
 
Até o momento, a opinião pública está atrás de uma solução a longo prazo para a imigração. Uma inspeção publicada no dia 12 de Junho, conduzida pelo Instituto Público de Pesquisa de Religião e pelo Instituto Brookings, descobriu que 62% dos americanos concordam em dar aos imigrantes não documentados um caminho para a cidadania, enquanto apenas 19% concordam com a política de deportação.
 
Antes da planejada incrementação nas deportações ser relatada na quinta-feira (19), Obama ligou para o presidente mexicano Enrique Peña Nieto para discutir os melhores modos de "trabalhar em cooperação com o México e desenvolver propostas concretas que se refiram à raíz das causas da migração ilegal da América Central," de acordo com um discurso na Casa Branca.
 
A probabilidade de a Casa Branca ter como alvo "a raíz das causas" é muito improvável, tendo em vista as críticas convictas sobre como o governo americano ataca os problemas de imigração. Fundador e ex-presidente do Instituto de Política Econômica, Jeff Faux disse ao Real News Network que "perdido neste debate está a questão da responsabilidade dos EUA pelas causas básicas da imigração trágica para cá. As políticas de imigração nos EUA focam nos EUA, mas a questão do que fazer com as pessoas que estão chegando não aborda como eles chegaram e porque vieram. Nesse caso, 95% das crianças estão vindo da Guatemala, Honduras e El Salvador."
 
 O relatório do Times saiu no Dia Mundial dos Refugiados, data que o presidente comemorou dizendo que os EUA "foram construídos por pessoas que abandonaram a opressão e a guerra" e que "os refugiados que chegam nos EUA continuam essa tradição, trazendo sonhos novos e energia e renovando as qualidades que ajudam a moldar nossa identidade nacional e fazer nosso país mais forte."


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