Exibindo uma faixa em se lia "doença+prisão+isolamento=pena de morte. Ibon para casa", os presentes manifestaram a sua grande preocupação com a situação de Ibon, que tem uma doença grave e incurável e se encontra na solitária, depois de na semana passada um funcionário da cadeia de Navalcarnero o ter agredido.
Ontem, a plataforma revelou que um funcionário da cadeia comunicou à mãe, à irmã, à companheira e à filha do ondarroarra que, por estar na solitária, não tinha direito à visita pessoal e prolongada agendada há mais de duas semanas. A advogada afirmou que a punição não implica restrição às comunicações, e o funcionário respondeu que cumpria ordens, recusando-se a fazer um registo escrito da proibição.
FERNANDO SOTA TRANSFERIDO PARA BADAJOZ
De acordo com o portal ahotsa.info, o preso político natural de Tafalla (Navarra) vai ser transferido para Badajoz. Acusado de afixar fotos de dois presos políticos da sua terra nas ruas de Tafalla, Sota foi condenado a um ano de cadeia por «enaltecimento do terrorismo» na AN espanhola.
O tafalhês foi detido pelas forças de ocupação no dia 4 de Maio, no final de uma manifestação em seu apoio, e levado para a prisão de Iruñea – ou seja, perto de casa. Agora, as autoridades penitenciárias classificaram-no como um recluso de primeiro grau – o pior – e, como consequência disso, vão-lhe aplicar a política de dispersão, enviando-o para a cadeia de Badajoz, a 750 quilómetros de casa.
Recorde-se que, por norma, as penas inferiores a dois anos não implicam o cumprimento efectivo, podendo ser suspensas ou substituídas por multas. No caso, a juíza Concepción Espejel – a mesma que deu ordem de prisão a Ibon Iparragirre, quando, gravemente doente, estava em prisão domiciliária – não só não rejeitou esta hipótese como não fixou um prazo para Sota poder comparecer por sua vontade na prisão (algo também habitual).
DIEGO OCTAVIO FOI LIBERTADO
O preso político basco Diego Octavio, do bairro de Iturrama (Pamplona), foi ontem libertado, segundo revelou a Etxerat. O irruindarra saiu de manhã da cadeia de Dueñas (Palência), depois de ter cumprido quatro anos e meio de pena.
Octavio foi condenado pela AN espanhola em 2010, juntamente com Iñaki Marin e Iker Araguas, por alegada prática de acções de «luta de rua».