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Atarrabia-49pilotakada-kontzentrazioaEuskal Herria - ASEH - Os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS e HIRU consideram uma «aberração jurídica» o arquivamento da queixa apresentada por Aingeru Zudaire, que perdeu uma vista depois de ser atingido por uma bala de borracha disparada pela Polícia na greve geral de 26 de Setembro de 2012.


Para os sindicatos que convocaram aquela greve, o arquivamento «evidencia a parcialidade do juiz». Com esta decisão, o juiz «impediu a realização de um julgamento que permitisse esclarecer a agressão» e a «argumentação é tal que sustenta a brutalidade policial», afirmam.

Os sindicatos criticam os repetidos intentos de «criminalizar» o direito à greve e à manifestação «que diversos estamentos puseram em marcha, centrando-se mais em determinados incidentes que na acção pacífica de dezenas de milhares de pessoas».

Criticam também «a acção policial desproporcional e irresponsável em vários momentos da jornada de greve de 26 de Setembro de 2012». As cargas policiais contra os grevistas ocorreram durante o comício contra os cortes impostos pelo Governo espanhol, chegando a interromper a concentração. Aingeru Zudaire era uma das centenas de pessoas que se encontravam sentadas como forma de protesto, mas, apesar disso, um agente da Polícia Nacional disparou sobre ele a uma curta distância, infringindo os protocolos de segurança e provocando-lhe uma lesão irrecuperável num olho.

«O facto de o juiz Otamendi considerar irrelevantes todos estes factos, arquivar a queixa e apontar os sindicatos convocantes como responsáveis pela lesão de Zudaire contraria qualquer sentido de justiça e evidencia preconceitos anti-sindicais e antidemocráticos incompatíveis com os princípios da imparcialidade que deveria presidir à acção judicial», afirmam os sindicatos.

Este juiz arquivou todas as queixas apresentadas por cidadãos agredidos pelas forças policiais durante a greve geral de 26 de Setembro; depois, face aos recursos interpostos, a Audiência Provincial emendou repetidamente as decisões de Otamendi, decretando a realização de julgamentos.

As forças sindicais que subscrevem o comunicado solicitam às instituições navarras «que tomem medidas para preservar o direito à greve e à mobilização face aos abusos policiais».

Familiares e amigos denunciam a «impunidade policial»
Familiares e amigos de Aingeru Zudaire (Atarrabia, Nafarroa) denunciaram a «impunidade» subjacente ao arquivamento da queixa que apresentaram contra o polícia que, na greve geral de 26 de Setembro de 2012, disparou uma bala de borracha que o atingiu numa vista e lhe provocou a perda da visão.


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