Os agentes da força de ocupação israelense, apoiados por tropas das Forças especiais, atacaram o complexo de Al Aqsa, onde está a mesquita considerada como um dos três locais mais sagrados do Islã, e atacaram os manifestantes após a prece do meio dia, detendo vários deles.
Na sua sétima semana de jejum reivindicando conhecer os delitos dos quais são acusados, os grevistas denunciaram um projeto de lei em estudo no parlamento israelense para alimentá-los à força, contra as normas éticas internacionais.
O pessoal das ambulâncias que foram à zona auxiliar pessoas que foram feridas com balas de borracha ou sob os efeitos de bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio, foram golpeados com cassetetes, segundo testemunhas.
O Governo palestino pediu à comunidade internacional que exija de Israel o cumprimento da legislação vigente e o chanceler Riad Al Malki convocou os embaixadores da União Europeia para relatar-lhes as atrocidades das quais os grevistas estão sendo vítimas, alguns dos quais encontram-se hospitalizados.
Os choques estenderam-se por mais de um quarto de hora durante o qual quatro idosos foram feridos na mesquita Qibli, informou o diretor da Al Aqsa, Omar al Kiswani.