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Arnaldo OtegiEuskal Herria - Esquerda - Os acusados do caso Bateragune - Zabaleta, Jacinto, Rodriguez e Otegi - vão continuar presos após o Tribunal Constitucional do Estado Espanhol ter rejeitado o pedido de libertação. Tribunal Constitucional ditou que não irá libertar Arnaldo Otegi devido à “gravidade do crime” e à “iminência” do fracasso de um processo de recurso.


Os acusados do caso Bateragune, Miren Zabaleta, Sonia Jacinto, Arkaitz Rodriguez e o dirigente histórico da esquerda abertzale Arnaldo Otegi, vão continuar presos na sequência do Tribunal Constitucional do Estado Espanhol ter rejeitado o pedido de libertação dos acusados após terem completado três quartos da sua sentença, possibilidade prevista na legislação do estado espanhol. O Tribunal Constitucional ditou que não irá libertar Arnaldo Otegi devido à “gravidade do crime” e à “iminência” do fracasso de um processo de recurso.

No dia 13 de outubro de 2009, Otegi, Rodríguez, Jacinto e Diéz foram presos na sede do sindicato basco LAB em Donostia-São Sebastião e Miren Zabalete foi presa em Pamplona. No mês de setembro de 2011, a Audiência Nacional do Estado Espanhol condenava Otegi e Díez a 10 anos por “pertencerem a uma organização terrorista com cargos de direção” e condenava a 8 anos Zabaleta, Rodríguez e Jacinto por “adesão”.

O crime dos dirigentes da esquerda abertzale foi a promoção de um debate da esquerda abertzale, debate este que marcou a abertura de um novo ciclo político no País Basco, definindo o processo democrático para pôr um ponto final no conflito.

Os acusados do caso Baterangune já cumpriram mais de 4 anos e meio de sentença. O  secretário geral do Sortu, Arnaldo Otegi, foi condenado a 6 anos e meio e os restantes dirigentes a  6 anos.

Manter estas pessoas na prisão – os arquitetos do processo de resolução do conflito basco – é incompreensível. Esta incompreensão tem sido expressa não só por inúmeros atores políticos e sociais do País Basco, mas também por vozes da comunidade internacional, que já pediram a libertação de Arnaldo Otegi.

Através das conta do twitter, Arnaldo Otegi respondeu à rejeição do pedido de libertação com uma frase que tinha utilizado numa recente entrevista à Al-Jazeera: “Podem estender o nosso encarceramento, mas não vão conseguir prevenir que o nosso povo atinja a liberdade. A nossa liberdade pode estar nas vossas mãos, mas a liberdade do nosso povo está nas deles.”

Já em junho de 2013, o Tribunal Constitucional do Estado Espanhol tinha rejeitado o primeiro pedido para libertar os presos porque estes “pertencem a um grupo terrorista”[1].

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