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maniokPalestina - Prensa Latina - Uma centena de palestinos presos em cárceres israelenses iniciaram hoje o décimo sétimo dia de uma greve de fome declarada para exigir a apresentação ante tribunais e conhecer as causas de sua detenção.


Outros cinco mil internos em prisões de Israel realizaram um jejum solidário para apoiar suas demandas.

O Centros de Estudos sobre os Prisioneiros anunciou por seu lado que outros dois reclusos, Aymaan Atabeesh e Adnan SAhaytah, que iniciaram uma greve similar há 48 e 71 dias, respectivamente, estão em condição crítica.

As autoridades de ocupação israelenses argumentam uma lei imposta durante a ocupação britânica da Palestina para deter a qualquer pessoa por tempo indefinido e sem direito a assistência jurídica, a qual emprega a discrição contra os suspeitos de atividades nacionalistas.

Em 2012 os governos palestino e israelense assinaram um acordo segundo o qual o segundo se absteria de aplicar o chamado decreto de detenção administrativa, mas permanece descumprido.

A véspera as organizações Coalizão da Juventude da Intifada, Al Fatah, o mais numeroso dos movimentos palestinos, e Hamas, que governa a faixa de Gaza, convocaram a uma "sexta-feira da ira" na cidade de Hebron, considerado a concentração maior nos últimos sete anos. Semanas atrás Al Fatah e Hamas assinaram um acordo de reconciliação segundo o qual formarão um gabinete de unidade nacional nas próximas semanas e convocarão a eleições gerais seis meses depois.

O acordo provocou a ira do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, que suspendeu as negociações com o Governo palestino, iniciadas em julho passado com o patrocínio do secretário de estado norte-americano, John Kerry.

A greve dos presos coincide com a entrevista na cidade cisjordana de Ramallah do presidente palestino, Mahmoud Abbas, com a assessora nacional de segurança estadunidense, Susan Encrespe, que viajou a Israel para a reunião anual da comissão conjunta de segurança.

Até o presente não têm transcendido detalhes do tratado nas conversas do mandatário com a servidora pública estadunidense, mas resulta evidente que o tema das negociações com Israel foi um dos pontos na agenda.

O presidente Abbas condicionou o reinicio das conversas com Israel à libertação dos nacionalistas presos, o cesse da construção de assentamentos nos territórios ocupados e uma delimitação clara das fronteiras do estado palestino independente.


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