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300414 assassinadoEstados Unidos - Opera Mundi - Na seringa, havia uma combinação de elementos químicos que ainda não havia sido usada no Estado de Oklahoma.


Foto: Clayton Lockett, de 38 anos, agonizou até morrer por um ataque cardíaco.

Clayton Lockett, de 38 anos, condenado à morte pelo homicídio de uma jovem de 19 anos em 1999, agonizou durante 40 minutos antes de falecer. Ele desenvolveu uma reação à injeção letal aplicada em uma prisão de Oklahoma.

A pena de morte nos Estados Unidos é oficialmente permitida em 36 dos 50 Estados, bem como pelo governo federal.

Na seringa, havia uma combinação de elementos químicos que ainda não havia sido usada no Estado norte-americano, com a inclusão do midazolam como parte de três componentes. Pouco depois da administração do coquetel, o preso começou a sofrer convulsões e faleceu devido a um ataque cardíaco.

Segundo a imprensa local, Lockett iniciou um estado de sofrimento, muito agitado, com o corpo trêmulo, levantando os ombros da mesa de execução, emitiu grunhidos e pronunciou palavras incompreensíveis.

As autoridades penitenciárias não se pronunciaram sobre o ocorrido. O diretor do estabelecimento prisional de Oklahoma, Robert Patton, somente anunciou o cancelamento de outra execução, que deveria ter acontecido duas horas depois.

Charlie Warner, o outro detento que esperava no corredor da morte, será executado em 14 dias. Ele recebeu a pena capital em 1997 pelo estupro e assassinato da filha de 11 meses de sua companheira.

"Depois de rejeitar durante várias semanas divulgar detalhes básicos sobre os medicamentos usados nos procedimentos de injeção letal, esta noite Clayton Lockett foi torturado até a morte", denunciou Madeline Cohen, advogada de Warner.

Seria a primeira execução dupla nos Estados Unidos no século XXI. A última vez que tal medida foi aplicada foi a 09 de agosto de 2000 nos Texas, e a primeira no estado de Oklahoma, em 1937.

Inocentes

Um estudo publicado nesta segunda-feira (28/04) pela revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences estima que pelo menos 4,1% dos condenados à morte nos EUA são inocentes - uma em cada 25 pessoas condenadas.

A estimativa, definida pelos autores como "conservadora", é baseada em dados sobre réus sentenciados à morte entre 1973 e 2004. O percentual é o dobro do de sentenciados à morte que tiveram sua condenação revertida e foram libertados por serem inocentes no mesmo período.

De acordo com o estudo, em 31 de dezembro de 2004, final do período analisado, apenas 1,6% dos 7.482 condenados à morte haviam tido suas sentenças revertidas por serem inocentes.


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