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ceuta-africaEstado espanhol - Diário Liberdade - Pelo menos 12 pessoas morreram enquanto tentavam atravessar fronteira entre Marrocos e o enclave espanhol de Ceuta. Polícia de fronteira espanhola está a ser criticada entre informações oficiais contraditórias.


A polícia de fronteira espanhola usou balas de borracha contra pessoas a nadarem na água para tentar fazer com que 200 migrantes que tentavam ir do Marrocos até Ceuta, no norte da África, recuassem. O número de mortos subiu hoje para 12, após mais um corpo ter sido encontrado na costa.

Segundo o ministro espanhol do Interior, Jorge Fernández, as balas foram disparadas a uma distância de pelo menos 25 metros dos migrantes, sempre dentro "dos limites territoriais espanhóis". Os tiros, segundo ele, não eram para atingi-los mas, sim, para fazê-los recuar. Ele chegou a falar em "comportamento agressivo dos migrantes".

O ministro contradiz assim as declarações do chefe da Guardia Civil (copo policial para-militar), Arsenio Fernández de Mesa, que no seu momento negou o uso de balas de borracha contra pessoas. Ambos coincidem, porém, em qualificar, a modo de justificação, algumas acções das pessoas agredidas como "extremadamente violentas".

Estas fontes oficiais insistem em que os policiais nunca atiraram directamente sobre as pessoas na água, embora alguns dos cadáveres apresentaram depois a cabeça coberta, como relataram diversos jornalistas, talvez indicando que sim foram atingidos.

Os corpos policiais espanhóis têm provocado, regularmente, o debate sobre o seu comportamento excessivo e até brutal nestas áreas de fronteira, e não só.

Dados oficiais mostram que cerca de 3.000 imigrantes sem documentação entraram na Espanha no primeiro semestre de 2013, o que significa o dobro em relação ao mesmo período de 2012.

O tema da imigração ganhou importância na agenda da União Europeia no ano passado, quando mais de 300 pessoas faleceram no naufrágio de Lampedusa, perto da costa italiana. Em dezembro, a Comissão Europeia apresentou proposta para facilitar a imigração ao continente. Tal medida, no entanto, é oposta à defendida por Reino Unido e Alemanha.

Com informações do Opera Mundi.


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