No dia da suposta “agressão” Cecily McMillan reagiu a um policial que a estava puxando violentamente por trás e agarrou seu peito. Depois de presa ela foi agredida e hospitalizada.
No dia em que a agressão, da polícia contra ela, aconteceu, os policiais tinham ordem de “limpar o Zuccotti Park”, área de Manhattan em que havia um protesto, tal como aconteceu em 13 de junho no Brasil, em que a polícia tinha ordens para que o protesto não chegasse na Av. Paulista, em São Paulo. Para cumprirem suas ordens os policiais realizaram detenções em massa e agiram com extrema violência.
Agora tentam inverter os fatos, transformando uma resistência às agressões da polícia em crime de agressão a um policial. É uma inversão que a imprensa capitalista tenta enfiar o dia inteiro na cabeça de seus leitores e telespectadores.
Agora, no Brasil, existe uma campanha contra os Black blocs, que também são uma reação à ditadura imposta no País por meio da violência policial contra quem resolva protestar. Poucos dias depois de uma morte num protesto causada pela repressão policial, a imprensa quer que uma forma de protesto seja eliminada das ruas por causa da morte de um cinegrafista. Teriam que pedir o fim da PM, cuja repressão leva aos conflitos nas ruas, e também, ela mesma, a inúmeras mortes.
Tanto nos EUA como no Brasil, tentam proibir qualquer protesto que não tenha o aval da burguesia.