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051013 Bilbau presoen eskubideen eta konponbidearen aldeEuskal Herria - ASEH - Ao meio-dia de ontem, milhares de pessoas juntaram-se frente aos locais de trabalho, nas ruas e praças, frente às Câmaras Municipais e também junto às escolas, para protestar contra a operação levada a cabo pela Guarda Civil, na passada segunda-feira, contra o Herrira. A acção de protesto, que decorreu entre as 12h00 e as 12h30, foi convocada anteontem pela maioria dos sindicatos bascos.


O protesto chegou também à Câmara de Gasteiz: os 21 deputados do EH Bildu saíram do plenário e foram até à concentração que fora convocada para a Praça da Virgem Branca. De um modo geral, nos quatro territórios do Sul a adesão às mobilizações convocadas pelos sindicatos foi grande; em Navarra, foram proibidas quatro concentrações e em Pamplona houve intervenção da Polícia espanhola.

Os responsáveis máximos do ELA e do LAB, Adolfo Muñoz e Ainhoa Etxaide, estiveram em Bilbau, na concentração que se realizou nas escadarias da Câmara Municipal, com o lema "Em defesa dos direitos dos direitos dos presos bascos e da resolução". Dezenas de pessoas participaram no acto, exibindo cartazes em que se lia "Herrira avante!" e "Somos todos Herrira".

Em declarações à comunicação social, Etxaide afirmou que estão «contentes» pelo facto de os detidos terem sido postos em liberdade, circunstância que, no seu entender, «torna ainda mais injustificável» a operação contra o movimento popular. «A operação tinha um objectivo claro: dizer "aqui estamos e não vamos renunciar à repressão"», disse.

Recordou que estes 18 imputados «se vêm juntar a uma extensa lista de imputados em julgamentos políticos; o Estado, em vez de construir a paz, continua a aumentar a sua lista de ilegalizações e de violações de direitos». Por isso, fez um apelo à construção de «Euskal Herria a partir de Euskal Herria».

Para o secretário-geral do ELA,Adolfo Muñoz, a operação policial contra o Herrira violou dois direitos fundamentais: os direitos humanos dos presos e o direito de associação. «O Estado espanhol não é democrático», disse Muñoz, e, com esta atitude, voltou a demonstrá-lo mais uma vez. «O Governo sabe que controla o poder judicial para fazer coisas como as que fez», denunciou.

O Estado espanhol enfrenta «múltiplos problemas» e, por isso, quer «alterar» a agenda mediática com operações como a desta segunda-feira, utilizando «descaradamente» os direitos dos presos para tal.

Amanhã, todos a Bilbau

Os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, HIRU, CGT e CNT pediram à sociedade que venha para as ruas e participe na manifestação convocada contra a operação policial, porque assim «o Estado há-de ser derrotado no seu propósito de impedir aquilo que deve ser a solução para este país». 

Em Pamplona, a Polícia espanhola dispersou a concentração  

Em Nafarroa, centenas de pessoas responderam à convocatória dos sindicatos e vieram para as ruas apoiar o Herrira e os presos; em Iruñea, a Polícia dispersou a concentração. 

A Alba - delegada pepera em Nafarroa - proibiu quatro das 400 mobilizações convocadas pelos sindicatos bascos para hoje em Nafarroa. Assim, centenas de pessoas participaram, por todo o território, nas acções de protesto contra o assalto ao Herrira. Mas naquelas quatro localidades «não podia ser», teimou a dita cuja. Na capital, apesar de tudo, houve algum ajuntamento, e a Polícia ainda teve tempo para mostrar os seus dotes. Os sindicatos protestaram contra a mordaça e anunciaram uma nova acção para a próxima terça-feira. 

Grande manifestação em Iruñea ao final da tarde 

Ao fim do dia, centenas e centenas de pessoas manifestaram-se nas ruas da capital navarra em apoio ao Herrira. Agentes políticos, sociais e sindicais afirmaram que vão prosseguir com o trabalho de defesa dos direitos dos presos políticos. 

 


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