De acordo com dados do Pentágono, dos 166 detentos, cerca de 100 participam da greve de fome e 45 deles são alimentados à força.
Desde 2002, Washington mantém um centro de internação nessa instalação localizada em território cubano contra a vontade do povo e Governo dessa ilha caribenha.
Segundo Reme, vários prisioneiros perderam até 20 quilos e estão desesperados, por isso alguns desses homens poderiam falecer nos próximos dias.
Os presos iniciaram o protesto no dia 6 de fevereiro passado, como reação aos abusos sofridos e contra as condições precárias de sua detenção durante mais de uma década sem qualquer acusação oficial contra a maioria deles.
Os detentos recusam também o confinamento por tempo indefinido, a apreensão de seus pertences e cópias do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos.
Um relatório do Pentágono publicado ontem reconhece que o cárcere na base de Guantánamo custa aos contribuintes estadunidenses cerca de um bilhão de dólares anualmente e a média de despesas por cada prisioneiro é de 2,7 milhões de dólares ao ano.
Depois de assumir seu primeiro mandato em 2009, o presidente Barack Obama assinou uma ordem executiva para fechar a prisão, mas desde então teve que enfrentar fortes obstáculos no Congresso para conseguir esse objetivo.